Ainda nos resquícios da Feira de Maio, vou relatar-vos uma história que aconteceu a um indivíduo, habitante da Moita, já na madrugada de sábado, dia 27 de Maio de 2007. Por questões éticas e a pedido do próprio, resolvemos preservar a sua identidade, pelo que chamar-lhe-ei de Sr. Lima.
Pois bem, a noite do Sr. Lima começa como a de tantos outros na pequena vila da Moita, em plena Feira de Maio. Um jantar bem regado, em flúem conversas de mulheres, carros, futebol e mulheres. Como a Moita é pequena facilmente nos encontramos nos poucos bares existentes. E foi assim que o Sr. Lima foi para ao Arribar, com algum sangue no álcool.
Entre cervejas e moscatéis, o Sr. Lima decide-se pelos shots, que nesta altura da noite actuam como tacos de baseball, tal é a força da pancada. Distribui beijos pelos amigos e fala de forma eloquente com os seus companheiros. Porém, até então, esta é uma noite como tantas outras. Todavia, o curso dos acontecimentos, iria tornar esta história digna de uma ficção ao melhor estilo de Quentin Tarantino.
No regresso a casa, o Sr. Lima é confrontado com dois pelintras que tentam assaltá-lo. Confiantes do sucesso na usurpação, os ladrões cometem um grave erro ao subestimarem o balanço no andar do Sr. Lima. Foram confrontados com uma reacção vigorosa na defesa dos seus bens pessoais e da sua integridade física, não escapando porém a um golpe no sobrolho que lhe deu um ar de Sylvester Stallone no grande êxito cinematográfico “A Fúria do Herói”.
Vão ter que me desculpar um pormenor importante, na medida em que não sei se os ladrões foram bem sucedidos ou não, mas também pouco importa, porque o importante é que houve uma reacção digna de homem que já tinha bebido perto de 6 lt de bebidas espirituosas.
O Sr. Lima, sangrando do sobrolho, chega à entrada do seu prédio, pensando que esta epopeia estaria a chegar ao fim, sobe dois lances de escadas e mete a chave na porta. Roda a chave e nada…Volta a rodar a chave…e nada. Torna a rodar a chave. Nada. Respira fundo! Nova tentativa. Nada. Pensando de si para si, diz:”Bem não estou nos meus dias…Vou mas é embora…”
Ao chegar ao rés-do-chão, espanta-se com a presença de dois agentes da autoridade. Estupefacto, não entende o motivo da presença das forças de Segurança, uma vez que nem tinha ido apresentar queixa do assalto de que tinha sido vítima. E eis que é confrontado com a seguinte pergunta:
“Com que então é você que está a tentar assaltar o 2º andar?” - Engole em seco…
“É que recebemos uma chamada de uns senhores, já de idade, a dizerem que estava alguém à sua porta a tentar entrar à força…”
Acontece que o Sr. Lima mora no 3º andar!
Felizmente, como a Moita é pequena, um dos agentes conhecia a personagem e a situação foi resolvida a bem.
Mas o Sr. Lima, tão cedo não se esquece desta.
No dia seguinte bebeu apenas uns sumos.
quarta-feira, 30 de maio de 2007
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Feira de Maio - Perigo de Capotamento
Mais uma Feira de Maio que passou. Dois dias bebidos de forma bastante intensa. Mas estas ocasiões servem sempre para revermos muitas pessoas, que por este ou aquele motivo não víamos há algum tempo. Queria aproveitar para dizer que adorei rever os Primos dos pais do Ruivo, um casal bem disposto e que tem uma filha que é uma delícia e com grandes dotes para o Ilusionismo, a Professora de Matemática que vive em Pecado com o Agente da Autoridade e a Criança que Quase não sobrevivia à Infancia.
Porém, é preciso ter muito cuidado, pois o perigo de capotar na Feira de Maio é eminente, que o diga a Alice da Queda Maravilha, que ao final da noite “desequilibrou-se” acabando por capotar, sendo posteriormente vítima de Mosh, por um elemento da Frente de Libertação do Palheirão, grupo já referenciado anteriormente (ler post Apocalipse Now).
Contudo e fazendo minhas as suas palavras:
“Uma senhora não cai, desequilibra-se.”
No Arribar, bar onde trabalho aos fins-de-semana, esteve-se muito bem. Havia muito boas vibrações e declarações de amizade, típicas do estado de ebriedade, mas que reforçam amizades e aproximam as pessoas.
E assim se passou mais uma Feira.
Capotamento:
Acidente em que o veículo gira em torno de si mesmo em qualquer sentido, chegando a tocar o teto no solo, imobilizando-se em qualquer posição.
Acidente em que o veículo gira em torno de si mesmo em qualquer sentido, chegando a tocar o teto no solo, imobilizando-se em qualquer posição.
sábado, 26 de maio de 2007
Convite da Mãe do Ruivo (que faz anos hoje!!)
São nove e meia da manhã e já sinto o cheiro a Entremeada. O Zé Nice passeia-se descalço no meu quarto mostrando alguns nervos, pois a Largada de Toiros ainda não começou. O homem da Carrinha que anuncia as Grandiosas Corridas de Toiros, decide que tem que ir atestar o depósito para que a jornada de publicidade taurina não tenha qualquer precalço, contudo não o faz sem antes de testar a cassete:
"Feira de Maio na Moita Um Grandioso Cartel..Na Praça de Toiros Daniel Nascimento..Luis Rouxinol e Vitor Ribeiro..um mano a mano a cavalo..Quem levará a melhor?"
... Sim está tudo em ordem..Chama o homem que lança os morteiros, que procura frenéticamente os amorfos para acender o material pirótécnico responsável pela sensação de conflito Israelo-Palesteniano que assola todos os moitenses. O Zé Nice agita-se percebendo que são quase dez da manhã...Os jovens da Orquestra Filarmónica do Samouco testam os sopros e a percussão.. Percebe-se que o filho do Toin Jaquim que toca trompete está com tosse..
Oiço alguns amigos que ainda não foram à cama e que tomam a refeição mais importante do dia numa roulotte, que lhes serve couratos, febras, entremeadas e Minis. Um pequeno à parte: hoje no Modelo encontrei um produto no minímo bizarro. Um cooler para Minis(!!!) Quem se lembrou desta deliciosa invenção claramente nunca bebeu uma Mini e não tem noção que uma Mini não precisa de Cooler, tendo em conta o tempo que se a leva a beber...É como usar um desumidicador numa sauna..Enfim..
Sai o primeiro toiro, que pelo que pisar pesa cerca de 420kg, a multidão grita, por esta altura está o Zé Nice já rouco e fuma um cigarro oferecido pelo filho do Toin Jaquim que toca trompete na Orquesta Filarmónica do Samouco..
Olho para o relógio..são 10:34h...e peço licença a algumas das pessoas que estão no meu quarto a ver a largada e vou à casa de banho lavar os dentes e a cara. Está na hora de acordar..
O facto de morar na Zona Envolvente à Praça de Toiros, tem disto, tenho uma largada privada no meu quarto. Vou mas é aceitar o convite da Mãe do Ruivo (que faz anos hoje) e vou dormir à casa deles!!!
"Feira de Maio na Moita Um Grandioso Cartel..Na Praça de Toiros Daniel Nascimento..Luis Rouxinol e Vitor Ribeiro..um mano a mano a cavalo..Quem levará a melhor?"
... Sim está tudo em ordem..Chama o homem que lança os morteiros, que procura frenéticamente os amorfos para acender o material pirótécnico responsável pela sensação de conflito Israelo-Palesteniano que assola todos os moitenses. O Zé Nice agita-se percebendo que são quase dez da manhã...Os jovens da Orquestra Filarmónica do Samouco testam os sopros e a percussão.. Percebe-se que o filho do Toin Jaquim que toca trompete está com tosse..
Oiço alguns amigos que ainda não foram à cama e que tomam a refeição mais importante do dia numa roulotte, que lhes serve couratos, febras, entremeadas e Minis. Um pequeno à parte: hoje no Modelo encontrei um produto no minímo bizarro. Um cooler para Minis(!!!) Quem se lembrou desta deliciosa invenção claramente nunca bebeu uma Mini e não tem noção que uma Mini não precisa de Cooler, tendo em conta o tempo que se a leva a beber...É como usar um desumidicador numa sauna..Enfim..
Sai o primeiro toiro, que pelo que pisar pesa cerca de 420kg, a multidão grita, por esta altura está o Zé Nice já rouco e fuma um cigarro oferecido pelo filho do Toin Jaquim que toca trompete na Orquesta Filarmónica do Samouco..
Olho para o relógio..são 10:34h...e peço licença a algumas das pessoas que estão no meu quarto a ver a largada e vou à casa de banho lavar os dentes e a cara. Está na hora de acordar..
O facto de morar na Zona Envolvente à Praça de Toiros, tem disto, tenho uma largada privada no meu quarto. Vou mas é aceitar o convite da Mãe do Ruivo (que faz anos hoje) e vou dormir à casa deles!!!
sexta-feira, 25 de maio de 2007
Que Raio
fará mover a porcaria da flecha indicadora do rato!?
Quem nunca se terá perguntado?
A resposta em
http://www.1-click.jp/
Quem nunca se terá perguntado?
A resposta em
http://www.1-click.jp/
quinta-feira, 24 de maio de 2007
C.O.N.A
Dos cinquenta e tal textos que tenho neste blog, não consta nem um comentário da minha Bicha. É interessante, na medida em que ela tem conhecimento da maioria das situações, bem como das idéias que antecedem os textos, uma vez que lhe conto as histórias, de forma a saber se as mesmas têm piada ou não.
Ora é aqui que reside a problemática. A minha Bicha é um mau Barómetro. As piadas que eu julgo serem um verdadeiro assombro, reduzem-se a nódoas humoristicas.
Certo é, que ela atura a totalidade das minhas parvoíces, mas isso não lhe dá o direito de não fazer um esforço para rir e não saber distinguir uma boa piada de uma piada de Badaró.
Sabendo da existência de mais casos como o meu, surgiu-me a idéia de criar a C.O.N.A., Centro Ocupacional de Namorados Apalhaçados. Este centro visará o acolhimento de Namorados com excesso de humor, onde cada piada ou comentário jocoso receberá o devido recionhecimento. Nós, os membros da C.O.N.A., só queremos receber o calor de uma gargalhada das nossas companheiras e nos jantares ouvir: “Sim! Namorar com ele é uma diversão!”, ao invés de, nas situações em que as amigas questionam se não se fartam de rir conosco, um lacónico e enfadado “Nem por isso..”
A C.O.N.A., irá abrir para todos os que padecem deste problema, e será entusiástica e reconfortante para todos aqueles que não querem levar uma vida cinzenta e aborrecida. Será também (f)rígida para membros que usam piadas dignas dos Malucos do Riso. Terá também apoio psicológico para os casos mais extremos, em que as namoradas dizem que “Qualquer dia, ninguém te leva a sério!” - esta afirmação pode ser causadora de graves dificuldades inter-sociais.
Outra alternativa, será estas namoradas fazerem um estágio-convivio com a Professora de Matemática que vive em pecado com um Agente da Autoridade ou com a Mãe do Miudo Ruivo, fontes de gargalhadas consoladoras.
Vamos combater o cinzentismo deste país. Namorados Apalhaçados unam-se.
Ora é aqui que reside a problemática. A minha Bicha é um mau Barómetro. As piadas que eu julgo serem um verdadeiro assombro, reduzem-se a nódoas humoristicas.
Certo é, que ela atura a totalidade das minhas parvoíces, mas isso não lhe dá o direito de não fazer um esforço para rir e não saber distinguir uma boa piada de uma piada de Badaró.
Sabendo da existência de mais casos como o meu, surgiu-me a idéia de criar a C.O.N.A., Centro Ocupacional de Namorados Apalhaçados. Este centro visará o acolhimento de Namorados com excesso de humor, onde cada piada ou comentário jocoso receberá o devido recionhecimento. Nós, os membros da C.O.N.A., só queremos receber o calor de uma gargalhada das nossas companheiras e nos jantares ouvir: “Sim! Namorar com ele é uma diversão!”, ao invés de, nas situações em que as amigas questionam se não se fartam de rir conosco, um lacónico e enfadado “Nem por isso..”
A C.O.N.A., irá abrir para todos os que padecem deste problema, e será entusiástica e reconfortante para todos aqueles que não querem levar uma vida cinzenta e aborrecida. Será também (f)rígida para membros que usam piadas dignas dos Malucos do Riso. Terá também apoio psicológico para os casos mais extremos, em que as namoradas dizem que “Qualquer dia, ninguém te leva a sério!” - esta afirmação pode ser causadora de graves dificuldades inter-sociais.
Outra alternativa, será estas namoradas fazerem um estágio-convivio com a Professora de Matemática que vive em pecado com um Agente da Autoridade ou com a Mãe do Miudo Ruivo, fontes de gargalhadas consoladoras.
Vamos combater o cinzentismo deste país. Namorados Apalhaçados unam-se.
Su (sto) Pinto
Esperávamos por ela na Praça do Comércio. Ela caminhava descontraídamente pela Rua do Ouro a comer uma laranja, babando-se sem pudor. Era notório que saboreava o citrino.
Tinha saído do trabalho e talvez viesse stressada com alguma situação que não tinha ficado resolvida, ou então era apenas o seu lado mais sopeiro a transbordar. Neste momento não sabem do que me refiro, mas contarei já de seguida.
Decido pregar-lhe um susto. Escondo-me nas arcadas circundantes da Praça do Comércio e aguardo. Espreito e tenho a imagem de uma cara bezuntada de laranja…deixo-a passar…espero que se afaste mais uns 5 metros e corro na sua direcção, puxando a mala numa simulação de roubo.
Esperava um grito típico de uma mulher a ser surpreendida por trás…quer dizer nem todas gritam da mesma forma quando surpreendidas por trás..if you know what i mean…No fundo, o que quero dizer é que esperava uma reacção feminina. Todavia, sou surpreendido por um Gutural:
AI CARALHO!CARALHO!CARALHO!CARALHO!
Se fosse um ladrão a sério, pedia de imediato desculpas, prontificava-me para lhe facultar todo o dinheiro que tivesse na minha posse, um lenço de papel para limpar a boca e um toalhete para o cheiro a laranja.
Parabéns querida Susana!
Tinha saído do trabalho e talvez viesse stressada com alguma situação que não tinha ficado resolvida, ou então era apenas o seu lado mais sopeiro a transbordar. Neste momento não sabem do que me refiro, mas contarei já de seguida.
Decido pregar-lhe um susto. Escondo-me nas arcadas circundantes da Praça do Comércio e aguardo. Espreito e tenho a imagem de uma cara bezuntada de laranja…deixo-a passar…espero que se afaste mais uns 5 metros e corro na sua direcção, puxando a mala numa simulação de roubo.
Esperava um grito típico de uma mulher a ser surpreendida por trás…quer dizer nem todas gritam da mesma forma quando surpreendidas por trás..if you know what i mean…No fundo, o que quero dizer é que esperava uma reacção feminina. Todavia, sou surpreendido por um Gutural:
AI CARALHO!CARALHO!CARALHO!CARALHO!
Se fosse um ladrão a sério, pedia de imediato desculpas, prontificava-me para lhe facultar todo o dinheiro que tivesse na minha posse, um lenço de papel para limpar a boca e um toalhete para o cheiro a laranja.
Parabéns querida Susana!
quarta-feira, 23 de maio de 2007
A Praia
Tenho umas Irmãs vem vonitas e vem voas. A sério. E é normal que os homens, quando as vêem olhem, lancem um piropo ou outro e há até alguns, mais afoitos, que arriscam uma abordagem. Porém o comportamento dos pulas, vulgo brancos, é em tudo diferente do dos bumbos, leia-se pretos. O pula, na sua generalidade é mais discreto, ao passo que o bumbo não tem vergonha e atira-se mesmo de cabeça. Por vezes o mergulho é tão determinado que acabam por fazer uma triste figura.
Num Verão não muito remoto, as minhas irmãs e umas amigas decidem ir à Praia. Ao chegar, naturalmente procuram um lugar para ficar e instalam-se. Relativamente próximo, uns jovens africanos reparam nelas, e começam a agir que nem pavões em altura do acasalamento. O pavão possui um bailado na época do acasalamento que evidencia, ainda mais, o brilho e a cor de sua plumagem, de forma a impressionar as fêmeas. Como nós, os seres humanos, não temos penas, e nós os bumbos (em particular) apenas brilhamos com óleo Johnson, nada melhor que impressionar as damas com um corpo todo oleado.
Contudo, na mochila deles não havia óleo Johnson. O que pensaram eles? Bem como não temos óleo, elas são giras e estão sozinhas, esta é a nossa oportunidade…
Após alguma indeterminação, decidem e avançam. O macho alfa, trajava uns calções verdes, na linha dos que a Selecção Nacional utilizou no Mundial de 1986, com aquelas tiras brancas de lado. As suas pernas, como as pernas de qualquer bumbo, eram finas em baixo. O tom de pele era cinzento, porque a água salgada deixa-nos com a pele bastante seca e adquirimos uma tonalidade cinza. E é então, nestes propósitos, que abordam as minhas irmãs com a melhor frase de engate de sempre.
Num tom calmo e sereno, com um sotaque africano a dar um toque exótico à abordagem, lança: “Desculpa, tens óleo?”
1 – Assumiu que por serem pretas não usam protector solar e o único hidratante que conhecem é óleo, que até é benéfico para o Cancaro de Pele.
2 – A palavra óleo, foi pronunciada Olho.
3 – Ao acocorar-se deixou escapar um testículo, (também ele em tons de cinza devido ao sal da água), que é sempre bom numa abordagem a qualquer mulher. Estou a ver os comentários das outras mulheres que abordou: “Conheci um rapaz na praia hoje! Super interessante! Era tão divertido que me mostrou logo o testículo direito…Cinzento. Que máximo! E disse-me que quando formos almoçar mostra-me o escroto.Tou tão ansiosa.”
As minhas manas não tinham óleo...mas foram simpáticas o suficiente para não os embaraçar ainda mais, deram dois dedinhos de conversa e eles foram à vida deles todos contentes e realizados. Foi nesse dia que descobriram que para além do óleo Johnson e da Nívea, há um universo de cremes hidratantes à sua espera.
terça-feira, 22 de maio de 2007
Bubacar Karaoke
ACOMPANHAR A LETRA!
É só uma Cháma qui arde dentro di miiiiiii…
Sem ti não sei viveeeeer
Tem uma noiti só pra nóoooiiis
Dou-ti tudo pra num ti perdeeeerr
Flicidadi é nosso disstiiiino
Temos qui o venceeerrr
Questionado sobre a autoria do tema, sem falsas modéstias assume-se como o criador desta master piece.
De luvas brancas, jeans da moda e cabelo versão Lenny Kavitz do Mali, avança para um Hit Internacional.
Henrique Iglesias – Hero
Só anda plize
Satanvzz…(Interrompe e pede desculpa, alegando nervos e tremideira de mãos)
Só anda plize
Satan wadissi..aaiiiii..Deixa só..
Recomeça determinado
Só anda plize
Wanissiri si
Ssssssssssssss so self way (primeiros vocábulos num idioma que alguns Linguistas ainda hoje tentam descobrir se se trata de Aramaico, Latim ou deflexão do Inglês)
Pede para interpretar outro tema…
Uant to tance!!
Fai ó ti ó tance...
Uat to sei to mai sof... Tunait!!!
Refrão
Ai ken bi ôiiiô
A vistanbadi u fôreva
Uan
iu
gâl
end ven tu iu...
O nome dele é Stoni!!
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Vinte e Sete
Quero apenas felicitar a Liliana Lizete que chega hoje ao seu 27º aniversário.
Parabéns! Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
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Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns! Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
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Parabéns!
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Parabéns!
Parabéns!
Parabéns!
sexta-feira, 18 de maio de 2007
Apocalipse Now
O desporto requer perícia, pontaria, agressividade e a capacidade para suportar a dor de um balázio à queima roupa…Trata-se de Paintball. Não sou apreciador deste tipo de desporto, mas há uns anos, durante a Semana da Juventude na Moita, tive a oportunidade de participar (gratuitamente) num evento deste género.
A minha equipa era composta por uma panóplia de caricaturas, nas quais me inclúo, que faço questão de enumerar as vedetas:
Joel Palmeta aka O Cérebro – o Estratega da equipa, capaz de delinear um esquema em que uma Vidreira conseguiria ter sucesso na Faixa de Gaza através da reciclagem de pacotes de leite. É também conhecido pelos seus dotes…físicos.
Hugo The Chicken – Auto-proclamado líder da Frente de Libertação do Palheirão, (uma organização marxista-leninista que pratica a luta armada com vista à obtenção da Indepêndencia do Concelho da Moita). Consigo, trouxe o Irmão, um dos mais procurados Terrorista do Distrito de Setúbal, actualmente casado e afastado das Milícias, mas interveniente nas reuniões que têm lugar na cave do Clube Recreativo do Palheirão, onde também se joga à Batota.
Ondas – O tal do Qual é a tua ó Meu (ler post com o mesmo nome) Julgo que dispensa apresentações…e eu, alguém que nunca tinha pegado numa arma e devido à brilhante capacidade de criar com estas mãos que os meus pais me deram, chamam-me Alcides 2 Mãos Esquerdas.
Ganhámos o primeiro embate sem qualquer tipo de incidente, porque esses ficariam reservados para o segundo jogo.
O segundo e último jogo foi o Caos. Em primeiro lugar, o Ondas decidiu experimentar a potência da sua arma…nas costas do Joel. O resultado foi a escaramuça mais hilariante da história das Escaramuças, com o Joel a contorcer-se em dores mas ao mesmo tempo a empurrar o Ondas em sinal de retaliação.
Depois, surgiu um incidente que poderia ter sido bem mais grave…Após a derrota com uma equipa de jovens particularmente ávidos de uma boa cena de pancadaria e quando eles festejavam a vitória (todos de costas para nós) The Chicken que também é conhecido por Dedo Leve, dispara acertando num dos membros da outra equipa. O momento que se seguiu foi de muita tensão, com armas em riste e eu feito Kofi Anan a mediar o conflito… Felizmente não houve baixas, nem feridos… O alvejado dizia: “Eu vi Raiva nos olhos dele..”
Eu também.
Tão cedo, não me meto no Paintball...
A minha equipa era composta por uma panóplia de caricaturas, nas quais me inclúo, que faço questão de enumerar as vedetas:
Joel Palmeta aka O Cérebro – o Estratega da equipa, capaz de delinear um esquema em que uma Vidreira conseguiria ter sucesso na Faixa de Gaza através da reciclagem de pacotes de leite. É também conhecido pelos seus dotes…físicos.
Hugo The Chicken – Auto-proclamado líder da Frente de Libertação do Palheirão, (uma organização marxista-leninista que pratica a luta armada com vista à obtenção da Indepêndencia do Concelho da Moita). Consigo, trouxe o Irmão, um dos mais procurados Terrorista do Distrito de Setúbal, actualmente casado e afastado das Milícias, mas interveniente nas reuniões que têm lugar na cave do Clube Recreativo do Palheirão, onde também se joga à Batota.
Ondas – O tal do Qual é a tua ó Meu (ler post com o mesmo nome) Julgo que dispensa apresentações…e eu, alguém que nunca tinha pegado numa arma e devido à brilhante capacidade de criar com estas mãos que os meus pais me deram, chamam-me Alcides 2 Mãos Esquerdas.
Ganhámos o primeiro embate sem qualquer tipo de incidente, porque esses ficariam reservados para o segundo jogo.
O segundo e último jogo foi o Caos. Em primeiro lugar, o Ondas decidiu experimentar a potência da sua arma…nas costas do Joel. O resultado foi a escaramuça mais hilariante da história das Escaramuças, com o Joel a contorcer-se em dores mas ao mesmo tempo a empurrar o Ondas em sinal de retaliação.
Depois, surgiu um incidente que poderia ter sido bem mais grave…Após a derrota com uma equipa de jovens particularmente ávidos de uma boa cena de pancadaria e quando eles festejavam a vitória (todos de costas para nós) The Chicken que também é conhecido por Dedo Leve, dispara acertando num dos membros da outra equipa. O momento que se seguiu foi de muita tensão, com armas em riste e eu feito Kofi Anan a mediar o conflito… Felizmente não houve baixas, nem feridos… O alvejado dizia: “Eu vi Raiva nos olhos dele..”
Eu também.
Tão cedo, não me meto no Paintball...
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Ara (nha) Bela
Lev Yashin - Começou sua carreira como Guarda-Redes de hóquei no gelo na equipa de fábrica de ferramentas onde trabalhava em plena Segunda Guerra Mundial e aos quatorze anos decidiu optar pelo futebol. Segundo a lenda defendeu 150 penaltis na sua carreira.
Lev Yashin será sempre lembrado por especialistas na posição, como o jogador que mais revolucionou a forma com que guarda-redes actuam. No decorrer dos anos muitos tentaram copiar seu estilo mas nenhum deles igualou os feitos do Aranha Negra. Foram 270 jogos sem sofrer golos e 150 penaltis defendidos.
*******************************************************************
Tradutora de profissão e amante de golfinhos, esta personagem é no mínimo invulgar. Possuidora de uma sentido de humor muito particular e inteligente, tem um lado muito mais ligado ao Futebol e mais especificamente à posição de Guarda-Redes, do que ela própria imagina…
Por diversas ocasiões protagonizou grandes exibições, uma delas ao estilo do Pai do Ruivo em plena Praia do Meco..mas já lá iremos..
A primeira performance teve lugar à saída da casa de seus pais. Eu, a minha Bicha e o Tony Ramos aguardávamos por ela à porta da casa dos seus pais (outra característica desta figura é a sua pontualidade africana, sendo que a média de atrasos ronda os 47 min). Após alguns minutos de espera, ouvimos a porta de casa a fechar e a da rua a abrir e no exacto momento em que ela abre a porta, dois jovens estão a passar e tal qual Lev Yashin realiza um carrinho fantástico, abalroando os avançados. A plateia (nós) ovacionou a parada entusiasticamente.
A segunda grande defesa, teve lugar na Praia do Meco. O dia estava ventoso, daqueles dias em que os guardas-sol se julgam gaivotas e as gavotas sacos do intermarché…A rajada de vento foi forte, projectando o guarda sol para mais de 97 cm de altura, Ara (nha) ouve o guarda-sol cair a um metro de mim…olha…vira-se para bronzear a parte frontal do seu corpo..adormece…e depois de 15 min…vemos um corpo inerte a sobrevoar-nos a cabeça, proporcionando uma sombra fria, em direcção ao Chapéu de Sol estagnado. Agarra-o e cai enrolando-se na areia.
Estupefactos, eu e a minha Bicha questionamo-nos do motivo do voo da Ara(nha) por breves momentos, mas rendemos-nos às evidências…estávamos perante um grande Guarda-Redes.
Quero homenagea-la com alguns provérbios à imagem do seu humor tão peculiar:
“Expõe-me com quem deambulas e a tua idiossincrasia augurarei”
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és..
“Espécime avícola na cavidade metacárpica, supera os congéneres em duplicado”
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar
“Equino objecto de dádiva não é passível de auscultação odontológica”
A cavalo dado não se olham os dentes
“Pequena leguminosa seca após pequena leguminosa seca, atesta a capacidade de ingestão de espécie avicola”
Grão a grão enche a galinha o papo
“Descendente de espécime piscícola sabe movimentar-se em liquido inorgânico”
Filho de peixe sabe nadar
Lev Yashin será sempre lembrado por especialistas na posição, como o jogador que mais revolucionou a forma com que guarda-redes actuam. No decorrer dos anos muitos tentaram copiar seu estilo mas nenhum deles igualou os feitos do Aranha Negra. Foram 270 jogos sem sofrer golos e 150 penaltis defendidos.
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Tradutora de profissão e amante de golfinhos, esta personagem é no mínimo invulgar. Possuidora de uma sentido de humor muito particular e inteligente, tem um lado muito mais ligado ao Futebol e mais especificamente à posição de Guarda-Redes, do que ela própria imagina…
Por diversas ocasiões protagonizou grandes exibições, uma delas ao estilo do Pai do Ruivo em plena Praia do Meco..mas já lá iremos..
A primeira performance teve lugar à saída da casa de seus pais. Eu, a minha Bicha e o Tony Ramos aguardávamos por ela à porta da casa dos seus pais (outra característica desta figura é a sua pontualidade africana, sendo que a média de atrasos ronda os 47 min). Após alguns minutos de espera, ouvimos a porta de casa a fechar e a da rua a abrir e no exacto momento em que ela abre a porta, dois jovens estão a passar e tal qual Lev Yashin realiza um carrinho fantástico, abalroando os avançados. A plateia (nós) ovacionou a parada entusiasticamente.
A segunda grande defesa, teve lugar na Praia do Meco. O dia estava ventoso, daqueles dias em que os guardas-sol se julgam gaivotas e as gavotas sacos do intermarché…A rajada de vento foi forte, projectando o guarda sol para mais de 97 cm de altura, Ara (nha) ouve o guarda-sol cair a um metro de mim…olha…vira-se para bronzear a parte frontal do seu corpo..adormece…e depois de 15 min…vemos um corpo inerte a sobrevoar-nos a cabeça, proporcionando uma sombra fria, em direcção ao Chapéu de Sol estagnado. Agarra-o e cai enrolando-se na areia.
Estupefactos, eu e a minha Bicha questionamo-nos do motivo do voo da Ara(nha) por breves momentos, mas rendemos-nos às evidências…estávamos perante um grande Guarda-Redes.
Quero homenagea-la com alguns provérbios à imagem do seu humor tão peculiar:
“Expõe-me com quem deambulas e a tua idiossincrasia augurarei”
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és..
“Espécime avícola na cavidade metacárpica, supera os congéneres em duplicado”
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar
“Equino objecto de dádiva não é passível de auscultação odontológica”
A cavalo dado não se olham os dentes
“Pequena leguminosa seca após pequena leguminosa seca, atesta a capacidade de ingestão de espécie avicola”
Grão a grão enche a galinha o papo
“Descendente de espécime piscícola sabe movimentar-se em liquido inorgânico”
Filho de peixe sabe nadar
quarta-feira, 16 de maio de 2007
Enola Gay
Sou um apreciador de cinema. No entanto, desde há alguns anos a esta parte deixei de ir ao cinema ver as mega produções hollywoodescas (agora só as papo nas tardes modorrentas de Inverno). Mas talvez o motivo que me tenha feita renunciar Hollywood, foi o facto de se terem sobreposto aos grandes ícones do cinema mundial, como: “Trinitá, o Cowboy Insolente”; "Continuaram a chamar-me Trinitá" ; “João Broncas o Avançado Fura Redes” e toda a filmografia do Bud Spencer bem como do Russ Meyers (os filmes são absolutamente vazios, mas com bons planos de Seios).
Num jantar, em casa da professora de Matemática que vive em pecado com o Agente da Autoridade, na companhia dos Pais do Ruivo discutíamos cinema. Falámos um pouco de tudo, mas a a discussão ficou realmente hilariante quando abordamos um filme que retrata o Bombardeamento Americano à ilha de Hiroshima. Não menciono o nome do filme porque nessa noite ninguém conseguiu faze-lo e não quero estar aqui a armar-me em Erudito.
Mas talvez o motivo de tal dislexia colectiva tenha sido o facto de termos sido os causadores de uma ruptura do stock de Moscatel, existente tanto na casa da Sr.ª Professora que vive em pecado com o Agente da Autoridade, como dos Pais do Ruivo.
No entanto, aqui ficam alguns exemplos de algumas tentativas de pronunciar o título do filme:
Pêralbur
Pralbulr
Parlhabur
Palhalbul
Pearlhabul
No fim, decidimos-nos por: ou fazer um gesto com braço, numa alusão a um avião ou referimo-nos ao filme como: “Aquele-filme-que-conta-a-história-da-bomba-atómica-que-rebenta-em Hiroshima.”
Num jantar, em casa da professora de Matemática que vive em pecado com o Agente da Autoridade, na companhia dos Pais do Ruivo discutíamos cinema. Falámos um pouco de tudo, mas a a discussão ficou realmente hilariante quando abordamos um filme que retrata o Bombardeamento Americano à ilha de Hiroshima. Não menciono o nome do filme porque nessa noite ninguém conseguiu faze-lo e não quero estar aqui a armar-me em Erudito.
Mas talvez o motivo de tal dislexia colectiva tenha sido o facto de termos sido os causadores de uma ruptura do stock de Moscatel, existente tanto na casa da Sr.ª Professora que vive em pecado com o Agente da Autoridade, como dos Pais do Ruivo.
No entanto, aqui ficam alguns exemplos de algumas tentativas de pronunciar o título do filme:
Pêralbur
Pralbulr
Parlhabur
Palhalbul
Pearlhabul
No fim, decidimos-nos por: ou fazer um gesto com braço, numa alusão a um avião ou referimo-nos ao filme como: “Aquele-filme-que-conta-a-história-da-bomba-atómica-que-rebenta-em Hiroshima.”
terça-feira, 15 de maio de 2007
Bananarama
Para mim o Carnaval passou a ser uma altura do ano em que se puder, não saio à rua…
Em primeiro lugar, porque acho perfeitamente ridículo ver homens mascarados de Mulheres e Mulheres com o Pijama vestido (nunca percebi qual o tema dessa máscara). Tempos houve em que me mascarava, mas depois, lá vinham outra vez as questões que tinham a ver com a minha tez…O Zorro não é Preto…O Capuchinho Vermelho não é Preto…O Homem Aranha não é Preto…Foi nessa altura que percebi que teria apenas duas alternativas no que concerne a máscaras de Super-Heróis: O Shaft ou então…o Chibanga!
Outra coisa que não entendo no Carnaval é o facto de algumas pessoas se mascararem de Pretos…Será que estaremos ao nível de um qualquer herói da Marvel ou de uma alguma personagem de capa e espada? Prefiro encarar isso dessa forma do que de qualquer outra.
E as músicas de Carnaval?:
- Djizem qui kachaça é agua…kachaça não é água não..
- Palhaço eu não sou...palhaço eu não sou…O tempo dji Palhaço já passou
- Se você fosse sincera óóóó Aurora…
- Ei você aí mi dá um djinheiro aí…
Obras-primas. É o que me ocorre.
Porém, num Carnaval não muito longínquo, ocorreu-nos a ideia de nos mascararmos de Fruta (tema perfeitamente imparcial no que respeita a tons de pele, pensei eu). A mim, calhou-me a Banana. Assim que vesti o fato, a minha Bicha sai-se logo com: Banana? E não havia lá Beringelas?
A noite foi muito divertida, contrastando com o amanhecer em que eu (vestido de Banana!) tocava à porta da casa do amigo do meu irmão (que nos acolheu em virtude das obras da nossa casa), sem qualquer tipo de resposta…Bati, bati, bati, bati e nada. Dormiam profundamente. Acabei por acordar um vizinho que se prontificou a deixar-me fazer um telefonema para ver se os acordava…Completamente infrutífero! Mas já me imaginaram vestido de Banana, às 7 e pouco da manhã...bêbedo, na sala de uma completo estranho a telefonar??Só de pensar fico com vergonha…Ah e ainda pedi um copo de água…
Decido tentar dormir nas escadas…Demasiado frio. Lembrei-me então de ir para a casa do meu amigo Gigante e desço o Parque a correr. Os toxicodependentes ao verem-me correr, pensaram: Bem, esta merda é tá-me memo a bater forte!!! Vai ali uma Banana Gigante a correr…
E assim, fui acolhido pela D. Ema que me providenciou pequeno-almoço, uma cama e mais tarde uma muda de roupa e um saco, para o fato de Banana.
Em primeiro lugar, porque acho perfeitamente ridículo ver homens mascarados de Mulheres e Mulheres com o Pijama vestido (nunca percebi qual o tema dessa máscara). Tempos houve em que me mascarava, mas depois, lá vinham outra vez as questões que tinham a ver com a minha tez…O Zorro não é Preto…O Capuchinho Vermelho não é Preto…O Homem Aranha não é Preto…Foi nessa altura que percebi que teria apenas duas alternativas no que concerne a máscaras de Super-Heróis: O Shaft ou então…o Chibanga!
Outra coisa que não entendo no Carnaval é o facto de algumas pessoas se mascararem de Pretos…Será que estaremos ao nível de um qualquer herói da Marvel ou de uma alguma personagem de capa e espada? Prefiro encarar isso dessa forma do que de qualquer outra.
E as músicas de Carnaval?:
- Djizem qui kachaça é agua…kachaça não é água não..
- Palhaço eu não sou...palhaço eu não sou…O tempo dji Palhaço já passou
- Se você fosse sincera óóóó Aurora…
- Ei você aí mi dá um djinheiro aí…
Obras-primas. É o que me ocorre.
Porém, num Carnaval não muito longínquo, ocorreu-nos a ideia de nos mascararmos de Fruta (tema perfeitamente imparcial no que respeita a tons de pele, pensei eu). A mim, calhou-me a Banana. Assim que vesti o fato, a minha Bicha sai-se logo com: Banana? E não havia lá Beringelas?
A noite foi muito divertida, contrastando com o amanhecer em que eu (vestido de Banana!) tocava à porta da casa do amigo do meu irmão (que nos acolheu em virtude das obras da nossa casa), sem qualquer tipo de resposta…Bati, bati, bati, bati e nada. Dormiam profundamente. Acabei por acordar um vizinho que se prontificou a deixar-me fazer um telefonema para ver se os acordava…Completamente infrutífero! Mas já me imaginaram vestido de Banana, às 7 e pouco da manhã...bêbedo, na sala de uma completo estranho a telefonar??Só de pensar fico com vergonha…Ah e ainda pedi um copo de água…
Decido tentar dormir nas escadas…Demasiado frio. Lembrei-me então de ir para a casa do meu amigo Gigante e desço o Parque a correr. Os toxicodependentes ao verem-me correr, pensaram: Bem, esta merda é tá-me memo a bater forte!!! Vai ali uma Banana Gigante a correr…
E assim, fui acolhido pela D. Ema que me providenciou pequeno-almoço, uma cama e mais tarde uma muda de roupa e um saco, para o fato de Banana.
segunda-feira, 14 de maio de 2007
domingo, 13 de maio de 2007
Essa Dica é Bué Malaika!
A Igreja estava repleta.
Os pais dos noivos no altar.
Os noivos ajoelhados.
Eu, suava em bica.
Na véspera do casamento, com a ajuda da minha amiga que tem nome da localidade onde morava Jesus (Nazaré…ali para os lados de Valado dos Frades, já que era um menino do Restelo porque nasceu em Belém) ensaiamos a leitura do Salmo.
O medo de cometer uma Gaffe era muito grande e a única coisa que me atormentava era aquilo a que chamo de uma “Vogal Afro”. Passo a explicar com um exemplo concreto: a eventualidade da palavra Caminho sair Cáminho ou então a palavra Senhor sair Sénhor... Por mais Europeizado que possa estar “aquele mambo de bumbo tá sempre na área madjé”.
Correu bem. A Vogal Afro não saiu, mas o momento que se seguiu não o vou esquecer tão cedo! Foi o mais próximo que estive de Deus. No fim do salmo, digo: A palavra do Senhor…e a Igreja em uníssono responde Ámen. Foi algo episcopal.
Na saída do púlpito, em direcção ao lugar onde me encontrava anteriormente, o Tony Ramos (o noivo) fazia-me sinais de luzes com os olhos, para não me esquecer de me benzer e de fazer a vénia ao Salvador. A vénia não passou de uma simulação de uma Cabeçada à Cais do Sodré, como se dissesse: “Qué que queres pá???”. Quanto à bênção, foi pior a emenda que o cimento... benzo-me com a mão esquerda. O pai da noiva, abanava a cabeça em sinal de desaprovação…
No final, os noivos disseram ambos que Sim, as alianças serviram e a comida estava boa.
sábado, 12 de maio de 2007
MMM - Movimento da Mulher Moderna!
Sushi está para Zeca Afonso como
Fucinheira está para Fessureira…ou seja nada a ver!
A companhia dos pais do Ruivo é sempre agradável, com eles estamos sempre a aprender. Se por um lado sabemos que não podemos amputar a parte de trás de um pé, por outro sabemos que o próprio Ruivo poderá tornar-se num dos mais proeminentes mecânicos do Mundo podendo laborar em qualquer país cuja língua seja o Inglês, na medida em que já domina os termos técnicos (a criança ainda não fala, mas sabe distinguir uma screw driver de um electric drill).
Já que falamos de idiomas estrangeiros, que tal perguntar à auxiliar do lar onde está a avó da minha Bicha, que não se diz: “Olá como está? Está boa? Vá..vamos lá lavar o cú e depois vamos lavar a C#$a!”…É conveniente informar que a auxiliar é russa. A minha sugestão é que deixe de ir ás aulas de português na Cleópatra, porque os motoqueiros têm uma linguagem uma tanto ao quanto descuidada.
Com o Spock a vida torna-se num história kafkiana..Oiçam o "White Rabbit" dos Jefferson Airplane e terão uma ideia..
Termino com os meus mais sinceros parabéns à Susana que está na final do Torneio de Sueca (cartada!!). Bom, com um torneio de Sueca a ser ganho por uma Mulher, qualquer dia temos a Associação dos Bigodes de Portugal a ser presidida pela Bárbara Guimarães e o Petit à frente das Hospedeiras de Portugal.
Fucinheira está para Fessureira…ou seja nada a ver!
A companhia dos pais do Ruivo é sempre agradável, com eles estamos sempre a aprender. Se por um lado sabemos que não podemos amputar a parte de trás de um pé, por outro sabemos que o próprio Ruivo poderá tornar-se num dos mais proeminentes mecânicos do Mundo podendo laborar em qualquer país cuja língua seja o Inglês, na medida em que já domina os termos técnicos (a criança ainda não fala, mas sabe distinguir uma screw driver de um electric drill).
Já que falamos de idiomas estrangeiros, que tal perguntar à auxiliar do lar onde está a avó da minha Bicha, que não se diz: “Olá como está? Está boa? Vá..vamos lá lavar o cú e depois vamos lavar a C#$a!”…É conveniente informar que a auxiliar é russa. A minha sugestão é que deixe de ir ás aulas de português na Cleópatra, porque os motoqueiros têm uma linguagem uma tanto ao quanto descuidada.
Com o Spock a vida torna-se num história kafkiana..Oiçam o "White Rabbit" dos Jefferson Airplane e terão uma ideia..
Termino com os meus mais sinceros parabéns à Susana que está na final do Torneio de Sueca (cartada!!). Bom, com um torneio de Sueca a ser ganho por uma Mulher, qualquer dia temos a Associação dos Bigodes de Portugal a ser presidida pela Bárbara Guimarães e o Petit à frente das Hospedeiras de Portugal.
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Insídias Diabólicas
Em ocasiões anteriores, tive a oportunidade de vos contar um pouco da violência doméstica de que estou sujeito em casa..Não, desta vez o motivo não é metano! Este texto mostra que o Burguês de 2 metros lá de casa está cada vez pior!
No sentido enterrar os machados e tentar chegar a uma convivencia harmoniosa, para os lados do 21 D da Damasceno Monteiro, resolvi oferecer um presente ao Déspota. No entanto, não sabia o que lhe dar…No regresso das compras, estava parado a contemplar a vista sobre Lisboa e sou abordado por dois cidadãos séniores, muito bem vestidos e com uma revista na mão e uma pasta recheada de exemplares prontos a serem distribuídos. Eram representantes da Revista Sentinela, cujos textos são de cariz religioso.
Um pequeno à parte: já reparam que nessas revistas, leões, zebras e antílopes convivem alegremente nas planícies africanas, apesar das zebras e os antílopes fazerem parte da cadeia alimentar do leão. Será que no Paraíso os leões tornar-se-ão herbívoros?
Ora, após a abordagem decido aceitar um exemplar, no sentido presentear o Burguês.
Como sei que ele gosta de surpresas, coloquei cuidadosamente a Revista por debaixo da sua almofada, para uma leitura tranquila no seu leito.
Sei da existência de pessoas terrivelmente ingratas, mas nunca imaginei tamanha ingratidão.
No Domingo chego a casa e em cima do meu computador tenho a prova de que existem pessoas absolutamente injustas: A revista Sentinela com uma Faca cozinha a atravessa-la(!!!) num gesto de pura retaliação e agressividade.
Quando pensamos que estamos a praticar o Bem e a aconselhar jovens que adoram Satanás a serem altruistas e somos surpreendidos desta forma, a vontade é desistir…
Mas Antes quero Asno que me leve, que Cavalo que me derrube..
No sentido enterrar os machados e tentar chegar a uma convivencia harmoniosa, para os lados do 21 D da Damasceno Monteiro, resolvi oferecer um presente ao Déspota. No entanto, não sabia o que lhe dar…No regresso das compras, estava parado a contemplar a vista sobre Lisboa e sou abordado por dois cidadãos séniores, muito bem vestidos e com uma revista na mão e uma pasta recheada de exemplares prontos a serem distribuídos. Eram representantes da Revista Sentinela, cujos textos são de cariz religioso.
Um pequeno à parte: já reparam que nessas revistas, leões, zebras e antílopes convivem alegremente nas planícies africanas, apesar das zebras e os antílopes fazerem parte da cadeia alimentar do leão. Será que no Paraíso os leões tornar-se-ão herbívoros?
Ora, após a abordagem decido aceitar um exemplar, no sentido presentear o Burguês.
Como sei que ele gosta de surpresas, coloquei cuidadosamente a Revista por debaixo da sua almofada, para uma leitura tranquila no seu leito.
Sei da existência de pessoas terrivelmente ingratas, mas nunca imaginei tamanha ingratidão.
No Domingo chego a casa e em cima do meu computador tenho a prova de que existem pessoas absolutamente injustas: A revista Sentinela com uma Faca cozinha a atravessa-la(!!!) num gesto de pura retaliação e agressividade.
Quando pensamos que estamos a praticar o Bem e a aconselhar jovens que adoram Satanás a serem altruistas e somos surpreendidos desta forma, a vontade é desistir…
Mas Antes quero Asno que me leve, que Cavalo que me derrube..
terça-feira, 8 de maio de 2007
Guest List no Bar da Barafunda
Não leio o Correio da Manhã com regularidade, com excepção de quando estou à espera de uma bifana, no café ao pé da casa do meu irmão. Mas gosto particularmente de ler os classificados, mais especificamente a parte do Relax/Convivio.
Não pelos motivos que as mentes menos puras agora estejam a pensar. O que me leva a ler esse caderno, é que no meio da oferta dos prazeres carnais, em que figuram os anúncios de brasileiras, russas, chinesas, travestis, casais, etc., surpreendentemente existem mensagens altamente polidas e que nos alertam para alguns flagelos, contrastando com a quantidade de prostituição que é oferecida. Que me desculpem os que não dispensam a visita a uma brasileira gostosa e peladinha e que cobra apenas 25 rosas.
Pergunto-me do motivo de tais mensagens e chego à conclusão que, muito possivelmente, se trata do colaborador do referido diário, responsável pela publicação das mesmas, que à revelia da sua entidade patronal e talvez preocupado com a quantidade de traição e adultério (se bem que há quem diga que o facto de recorrer à prostituição não pode ser considerado traição, trata-se apenas de uma necessidade…como comer) se sente na necessidade de prevenir os leitores dos males do tabaco, com mensagens como: “Fumar Mata! Cuide do Seu Coração” ou dos riscos da condução sobre o efeito do álcool: “Seja Responsável! Se Conduzir Não Beba!” Assim, este assalariado já pode dormir com a consciência um pouco mais tranquila.
Todavia, existe aqui um paradoxo. Se por um lado se apela a uma existência de boémia e luxúria, por outro, há uma preocupação premente no sentido de se levar uma vida saudável.
É como cobrar 10€ à entrada do Bar da Barafunda, sendo o dresscode, roupa vermelha!
Largadas de Toiros, na avenida principal, por alturas das Festas da Moita.
Trata-se de um espaço aberto a qualquer pessoa, desde que disposta a levar umas
cornadas de um toiro que pode pesar entre 300kg a 600kg. A ementa resume-se a:
cerveja, courato e entremeada (ordenados alfabeticamente) .
Domingos ao Sol
Remar remar remar…
O meu baptismo de Surf resume-se a este verbo…Remar remar remar..
Não obstante, o Domingo foi muito bom. Mas antes de relatar o meu Domingo, tenho que contar um episódio. No sábado jantei na casa da minha amiga Psicóloga, mais o meu amigo Spock, sendo que depois apareceu a minha Bicha e mais alguns amigos. Pouco depois fomos para casa, mas antes, desci para ir ao seu carro buscar a minha mala e voltei a subir…Nas escadas e na companhia dos seus vizinhos, que olhavam para mim como se a dizer: “Ai a filha do Toine Zé anda a receber pretos em casa…”, fizemos o percurso vagarosamente.
Os vizinhos, pararam no 2º andar e eu continuei até ao 3º, porém sempre a sentir o olhar pesado da reprovação, mas a situação piorou…Esquecida do meu regresso, para proceder à entrega das chaves do carro, sou recebido com a seguinte frase:
- “EH PÁ…JÁ ME TINHA ESQUECIDO QUE VINHAS CÁ A CIMA E ESTAVA MESMO PRONTA PRA IR ARREAR O CALHAU!!!!” (silencio/constrangimento/embaraço e muita vergonha) Emudeci. Escusado será dizer que a palavra Calhau ecoou pelo prédio…Calhau calhau calhau…em fade out, estilo final das músicas dos anos 80.
Voltando ao Domingo…um excelente dia de praia. Muito sol, uma temperatura bastante agradável e péssimas condições para a prática de Surf…pelo menos para mim, que não consegui apanhar onda nenhuma. Mas há mais ondas que surfistas.
No regresso a casa, fomos buscar o Sr. Engenheiro Zootécnico ao Hospital da Luz, pois foi submetido a uma intervenção cirúrgica. Ao contrário do que poderão pensar o moçoilo estava muito bem de saúde e bem disposto. O mesmo não se pode dizer da maioria das Enfermeiras, que pareciam acabadas de sair do Recobro, pois o motivo pelo qual fizeram formação académica estava de partida: a possibilidade de darem banho a jovens fisicamente desenvolvidos, com carinha laroca e completamente vulneráveis.
Mas as vacas vão emagrecer! Refiro-me àquelas que o Sr. Engenheiro Zootécnico era responsável, uma vez que vai estar de baixa durante um mês…
As Melhoras Miúdo!
PS – A Imagem representa uma analogia do que foi o fim de semana...Um Surfista Preteado e Calhaus...
domingo, 6 de maio de 2007
Verdade de La Palisse
A Eructação é o resultado da expulsão de gases pela boca, que produzem um ruído tido como nauseante.
Para quem não está familiarizado com o termo técnico, aqui vos explico que a Eructação não é nada mais que um acto fisiológico perfeitamente normal e que numa linguagem mais corrente se traduz por Arroto.
Ele há quem diga o abecedário, cante e até recite poemas.Porém o motivo pelo qual abordo este tema tão interessante é o seu inconfundível Cheiro.
Ao contrário do que foi dito, anteriormente, não é apenas o ruído que é tido como nauseante. O seu cheiro, por vezes, é bastante incomodativo. Quer dizer para algumas pessoas...Existem outras, (como uma amiga minha, professora de Matemática e que vive em pecado com um agente da autoridade) que são apreciadoras destes odores. Aconteceu a caminho da praia do Meco, se a memória não me falha. Acabado de almoçar e ainda durante o período de digestão, o meu organismo realiza a Eructação inerente a qualquer refeição. O almoço tinha sido peixe, (e é aqui que todo este texto se focaliza), mas curiosamente o cheiro que é expelido pelo gás, invariavelmente é de carne, mais específicamente de Chouriço. No banco traseiro do carro, a professora, deliciada pelo cheiro e lambendo os lábios, diz:
Humm..que cheirinho a carne!!!
Pois bem, posto isto e após algumas experiências, aqui ficam algumas refeições, (retiradas do Livro do Pantagruel) e cheiro do Arroto correspondente:
Carapaus Alimados: cheira a Chouriço!
Coelho com Molho Escuro: cheira a Chouriço!
Polvo à Lagareiro: cheira a Chouriço!
Açorda Alentejana: cheira a Chouriço!
Cataplana de Tamboril: cheira a Chouriço!
Ensopado de Borrego: cheira a Chouriço!
Sopa de Cação: cheira a Chouriço!
Perdiz Frita à Moda de Coimbra: cheira a Chouriço!
Sopa Seca que se Agarra às Costas (Atenção que esta Sopa existe realmente!!): cheira a... Chouriço!
Meus amigos, se não acreditam no que vos digo, sugiro que tirem as vossas conclusões...Independentemente do que comerem, arrotarão sempre a Chouriço!
Esta é uma Verdade de La Palisse.
Para quem não está familiarizado com o termo técnico, aqui vos explico que a Eructação não é nada mais que um acto fisiológico perfeitamente normal e que numa linguagem mais corrente se traduz por Arroto.
Ele há quem diga o abecedário, cante e até recite poemas.Porém o motivo pelo qual abordo este tema tão interessante é o seu inconfundível Cheiro.
Ao contrário do que foi dito, anteriormente, não é apenas o ruído que é tido como nauseante. O seu cheiro, por vezes, é bastante incomodativo. Quer dizer para algumas pessoas...Existem outras, (como uma amiga minha, professora de Matemática e que vive em pecado com um agente da autoridade) que são apreciadoras destes odores. Aconteceu a caminho da praia do Meco, se a memória não me falha. Acabado de almoçar e ainda durante o período de digestão, o meu organismo realiza a Eructação inerente a qualquer refeição. O almoço tinha sido peixe, (e é aqui que todo este texto se focaliza), mas curiosamente o cheiro que é expelido pelo gás, invariavelmente é de carne, mais específicamente de Chouriço. No banco traseiro do carro, a professora, deliciada pelo cheiro e lambendo os lábios, diz:
Humm..que cheirinho a carne!!!
Pois bem, posto isto e após algumas experiências, aqui ficam algumas refeições, (retiradas do Livro do Pantagruel) e cheiro do Arroto correspondente:
Carapaus Alimados: cheira a Chouriço!
Coelho com Molho Escuro: cheira a Chouriço!
Polvo à Lagareiro: cheira a Chouriço!
Açorda Alentejana: cheira a Chouriço!
Cataplana de Tamboril: cheira a Chouriço!
Ensopado de Borrego: cheira a Chouriço!
Sopa de Cação: cheira a Chouriço!
Perdiz Frita à Moda de Coimbra: cheira a Chouriço!
Sopa Seca que se Agarra às Costas (Atenção que esta Sopa existe realmente!!): cheira a... Chouriço!
Meus amigos, se não acreditam no que vos digo, sugiro que tirem as vossas conclusões...Independentemente do que comerem, arrotarão sempre a Chouriço!
Esta é uma Verdade de La Palisse.
sexta-feira, 4 de maio de 2007
40
Fazes 40 anos hoje!!40!!
Quero aproveitar para te dizer que tenho a maior admiração por ti e aquilo que sou hoje, é em parte graças ao teu empenho, dedicação e principalmente Amor.
Conseguiste superar diversas adversidades na tua vida e tens um espírito livre que te faz viver um dia de cada vez e sentir um turbilhão de emoções, apreciando as coisas de uma forma mais intensa.
És bastante mais do que aquilo que as pessoas pensam que és!
Feliz 40 Mano Velho!
Quero aproveitar para te dizer que tenho a maior admiração por ti e aquilo que sou hoje, é em parte graças ao teu empenho, dedicação e principalmente Amor.
Conseguiste superar diversas adversidades na tua vida e tens um espírito livre que te faz viver um dia de cada vez e sentir um turbilhão de emoções, apreciando as coisas de uma forma mais intensa.
És bastante mais do que aquilo que as pessoas pensam que és!
Feliz 40 Mano Velho!
Retórica
Nós, enquanto seres que convivem em sociedade temos uma série de hábitos e comportamentos, sendo que muitos deles são realizados de forma automática como um reflexo desenvolvido através da associação de momentos agradáveis ou menos agradáveis e em algumas situações nem sequer pensamos: agimos de imediato, originando aquilo que gostaria de chamar: Reflexo Condicionado. Uma teoria minha. Se bem que já ouvi um tal de Pavlov (acho que é um jogador russo que actua no Beira-Mar) a dizer que tinha sido ele a inventar esta teoria que tem a ver com cães, sinos e rosbife.
Refiro-me às perguntas do género: “Já chegaste?”, “Já acordaste?”, “Então, estás por cá?”
Consideremos o seguinte exemplo: Está um grupo de amigos na praia, entretanto chegam mais duas pessoas que estavam atrasadas. A primeira questão que colocam é: “Já chegaram?”. Agora digam-me se não têm vontade de responder: “Não, de facto ainda não chegamos…Como está transito na Nacional n.º 1, decidimos abandonar a viatura, e como está uma temperatura de 40º C e estamos a necessitar de perder uns quilitos, resolvemos fazer um jogging até à praia, mas não se preocupem que estamos mesmo, mesmo a chegar!!!”
O que nos leva às perguntas retóricas, que se trata de um tipo de enunciado interrogativo através do qual o locutor não interroga senão ficticiamente, sem esperar uma resposta informativa, sendo portanto desprovido da exigência de resposta, como quando cumprimentamos alguém e questionamos: “Tudo bem?”
Quantos de nós espera por uma resposta negativa…Poucos… E quando essa resposta negativa é dada, será que temos paciência para saber o motivo pelo qual a pessoa não está bem? A resposta é não.
Por alturas da Festa da Moita, eu e a minha amiga Psicóloga, fizemos a experiência e o resultado foi desastroso. Efectivamente as pessoas perguntam se está tudo bem, porém não querem saber se a minha unha encravada ainda me faz coxear, se estou com problemas intestinais que fazem ter uma diarreia ininterrupta e ter que usar Halibut, se a minha micose no meio dos dedos dos pés já passou. Não! Perguntam se está tudo bem e quando vais para responder já viraram costas…
Assim, quando perguntarem se está tudo bem, é apenas necessário fazerem um compasso de espera, porque podem estar diante de uma pessoa que necessita de desabafar…Ou não.
Refiro-me às perguntas do género: “Já chegaste?”, “Já acordaste?”, “Então, estás por cá?”
Consideremos o seguinte exemplo: Está um grupo de amigos na praia, entretanto chegam mais duas pessoas que estavam atrasadas. A primeira questão que colocam é: “Já chegaram?”. Agora digam-me se não têm vontade de responder: “Não, de facto ainda não chegamos…Como está transito na Nacional n.º 1, decidimos abandonar a viatura, e como está uma temperatura de 40º C e estamos a necessitar de perder uns quilitos, resolvemos fazer um jogging até à praia, mas não se preocupem que estamos mesmo, mesmo a chegar!!!”
O que nos leva às perguntas retóricas, que se trata de um tipo de enunciado interrogativo através do qual o locutor não interroga senão ficticiamente, sem esperar uma resposta informativa, sendo portanto desprovido da exigência de resposta, como quando cumprimentamos alguém e questionamos: “Tudo bem?”
Quantos de nós espera por uma resposta negativa…Poucos… E quando essa resposta negativa é dada, será que temos paciência para saber o motivo pelo qual a pessoa não está bem? A resposta é não.
Por alturas da Festa da Moita, eu e a minha amiga Psicóloga, fizemos a experiência e o resultado foi desastroso. Efectivamente as pessoas perguntam se está tudo bem, porém não querem saber se a minha unha encravada ainda me faz coxear, se estou com problemas intestinais que fazem ter uma diarreia ininterrupta e ter que usar Halibut, se a minha micose no meio dos dedos dos pés já passou. Não! Perguntam se está tudo bem e quando vais para responder já viraram costas…
Assim, quando perguntarem se está tudo bem, é apenas necessário fazerem um compasso de espera, porque podem estar diante de uma pessoa que necessita de desabafar…Ou não.
quinta-feira, 3 de maio de 2007
Non Sense
Diz o Lobo Mau com um tom de voz extremamente efeminado:
- Desculpa Capuchinho Vermelho: Onde vais?
Ao que responde o Capuchinho Vermelho num tom gutural e agressivo:
Ao que o Lobo Mau responde novamente tímido e quase a chorar:
- Nada nada.. .Desculpa. ..só acho que esta História está um pouco marada!
- Desculpa Capuchinho Vermelho: Onde vais?
Ao que responde o Capuchinho Vermelho num tom gutural e agressivo:
- Vou ali à merda do Lago lavar os entrafolhos da C#%4!!!Porquê? Passa-se alguma coisa?
Ao que o Lobo Mau responde novamente tímido e quase a chorar:
- Nada nada.. .Desculpa. ..só acho que esta História está um pouco marada!
Xalxixa!
Nito: há mais gente que não sabe dizer Salsicha.
Não te preocupes!
http://www.youtube.com/watch?v=Rx852AtYyIM
Não te preocupes!
http://www.youtube.com/watch?v=Rx852AtYyIM
Surf's Up!
Com nome de personagem do Star Trek, este indivíduo é de facto único… Brevemente vai ter a oportunidade de abrilhantar este pequeno espaço “cibernético”.
Spock é o nome.
O motivo destas linhas, deve-se primeiramente ao facto de muito em breve irá deliciar-nos com algumas das suas histórias e devaneios e cabe-me a mim, desde já pôr-vos ao corrente dessa situação.
Em segundo lugar, para transcrever as suas palavras motivadoras, no que concerne à minha iniciação no Surf. Ao contrário de certos indivíduos caluniadores e com um desalinhamento nos olhos, que se esquecem que Eu sou o Administrador do Blog e logo tenho permissões para censurar todos os textos que aqui figuram (Salazar!Salazar!) , este meu amigo, um dos melhores surfistas do concelho da Moita em geral e do Distrito de Setúbal em particular proferiu as seguintes palavras quando o informei que tinha comprado a prancha que outrora fora dele, ao missionário moçambicano (ler Post Alquimistas):
“Yaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh!Esta tola…
Não me estava a lembrar que ele me tinha contado da venda do canhão “Y”,eheheheh. Manão, se agoras viras surf Bro..também e tal..opah, se já eras Bro na Versão “guetto” (pronto, apesar de nunca te ter visto de boné de lado nem a andar tipo a coxear a dizer k’mé), Bro na versão “amigão do peito” (apesar de nunca te ter ouvido realmente a cantar o Kumbaya), Bro na versão “freaky story teller” (apesar de muitas das stories já estarmos num speed de criação contínua que nem “gravamos” a nóia anterior) agora viras Bro do Surf…opah..pra mim vais virar o WonderBro…hehehehehe!!!:-D ”
E para vos provar que o sonho comanda a vida fiquem com este apontamento absolutamente delicioso: http://www.youtube.com/watch?v=IyzQKUULPY0
Spock é o nome.
O motivo destas linhas, deve-se primeiramente ao facto de muito em breve irá deliciar-nos com algumas das suas histórias e devaneios e cabe-me a mim, desde já pôr-vos ao corrente dessa situação.
Em segundo lugar, para transcrever as suas palavras motivadoras, no que concerne à minha iniciação no Surf. Ao contrário de certos indivíduos caluniadores e com um desalinhamento nos olhos, que se esquecem que Eu sou o Administrador do Blog e logo tenho permissões para censurar todos os textos que aqui figuram (Salazar!Salazar!) , este meu amigo, um dos melhores surfistas do concelho da Moita em geral e do Distrito de Setúbal em particular proferiu as seguintes palavras quando o informei que tinha comprado a prancha que outrora fora dele, ao missionário moçambicano (ler Post Alquimistas):
“Yaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh!Esta tola…
Não me estava a lembrar que ele me tinha contado da venda do canhão “Y”,eheheheh. Manão, se agoras viras surf Bro..também e tal..opah, se já eras Bro na Versão “guetto” (pronto, apesar de nunca te ter visto de boné de lado nem a andar tipo a coxear a dizer k’mé), Bro na versão “amigão do peito” (apesar de nunca te ter ouvido realmente a cantar o Kumbaya), Bro na versão “freaky story teller” (apesar de muitas das stories já estarmos num speed de criação contínua que nem “gravamos” a nóia anterior) agora viras Bro do Surf…opah..pra mim vais virar o WonderBro…hehehehehe!!!:-D ”
E para vos provar que o sonho comanda a vida fiquem com este apontamento absolutamente delicioso: http://www.youtube.com/watch?v=IyzQKUULPY0
terça-feira, 1 de maio de 2007
Black Slater
- " Então meu, como estás? Tudo em cima?"
- " Na boa, um pouco cansado do trabalho mas tudo bem."
- " Sábado vamos pró Meco?"
- " Bisgas não vai dar, combinei apanhar umas ondas com a minha malta lá na Ericeira"
- " O quê??? Apanhar ondas??? Na Ericeira???!!!!!
- " SIM, vou surfar. "
Isto bem poderá ser o excerto de uma conversa com o nosso amigo, o Alcides. Passo a explicar.
Então não é que o meu amigo Conguito comprou uma prancha de Surf!!!!!!!!!
Maravilhoso, sobretudo se tivermos em conta que nota-se a léguas que o míudo tem o Surf nas veias......... Estou mesmo a imaginar o primo no seu processo de aprendizagem.
- " Vai agora Alcides, aproveita esta........... Não , Não .......... Alcides, a prancha está ao contrário e tens que tentar colocar-te de pé, e não de joelhos..........
Já agora, alguém se lembra de ver o nosso amigo a andar de Skate???? Pois tentem fazer uma comparação e depois descrevam-me o cenário. Por isso meus caros este Verão promete, comecem já a mobilizar o pessoal em direcção á Ericeira.
- Eh, Eh, Eh, Black Slater estamos contigo a Ericeira ganhou um novo atractivo.
Pequeno guia de expressões habitualmente utilizadas por Cidadãos Seniores e sua interpretação.
Possíveis respostas na sequência da mais banal das questões, como: “Tudo bem?” ou “Como tem passado?”
- Ai filho mais ou menos.. vamos andando como Deus quer…Uns dias melhores... outros nem por isso! Atente-se na utilização da interjeição Ai, que expressa o queixume em que é vivido o seu dia a dia sendo que se nota aqui uma certa responsabilização de Deus mas sem nunca duvidar que o Senhor escreve certo por linhas tortas.
Avancemos para outra alternativa:
- Ai filho..sabe lá..Ontem estava bem.., mas hoje acordei com uma dor que me apanha isto tudo! (faz um gesto que percorre a coluna dorsal e termina com a mão aberta sobre o trapézio) Novamente a utilização da expressão de queixume, previamente explicada mas agora com uma pergunta rétorica prontamente respondida com um lamento em que se auto-diagnostica de forma perfeitamente prosaica, com uma dor que lhe percorre o corpo enfermo. É comum nestas situações fazerem longas dissertações sobre as maleitas de que padecem. O que nos leva à seguinte resposta:
- Vamos indo devagarinho…Mas com esta mudança de tempo, o meu joelho começa logo a dar de si. Substitui-se aqui a interjeição Ai, pela frase “vamos indo devarinho”, que se entende como uma metáfora a uma existência que não permite acompanhar o ritmo do Mundo, provavelmente devido a questões de Saúde. Verifica-se também nesta frase, a confirmação de que a Meteorologia está directamente relacionada com a má época de Mantorras.
Mas apesar de queixosos, estes cidadãos seniores têm especial apetência para antever, prognosticar e prever as mais diversas situações. Como por exemplo, aquando de um acidente rodoviário, em que inspeccionam com curiosidade mórbida, não só a condição das vítimas bem como o estado do veículo.
-Isto está aqui brincadeira pra mais seiscentos contos! (de mãos atrás das costas dá dois ligeiros pontapés no pneu, com a biqueira do sapato) Apenas com um olhar de relance conseguem não só verificar que o radiador está avariado, as velas estão sujas, vai ser necessária uma suspensão nova, o óleo precisa de ser mudado e a direcção alinhada, como também fazer um orçamento com base num estudo da Deco-Proteste que alerta os consumidores para as irregularidades dos Mecânicos no que concerne ao valor dos serviços prestados. Nesta frase é também notório o seu desagrado perante a moeda única, sendo preterida em relação ao Escudo.
Despeço-me com uma expressão muito utilizada e que mostra novamente a estreita relação destes cidadãos com Deus:
"Até amanhã...Se Deus quiser.."
- Ai filho mais ou menos.. vamos andando como Deus quer…Uns dias melhores... outros nem por isso! Atente-se na utilização da interjeição Ai, que expressa o queixume em que é vivido o seu dia a dia sendo que se nota aqui uma certa responsabilização de Deus mas sem nunca duvidar que o Senhor escreve certo por linhas tortas.
Avancemos para outra alternativa:
- Ai filho..sabe lá..Ontem estava bem.., mas hoje acordei com uma dor que me apanha isto tudo! (faz um gesto que percorre a coluna dorsal e termina com a mão aberta sobre o trapézio) Novamente a utilização da expressão de queixume, previamente explicada mas agora com uma pergunta rétorica prontamente respondida com um lamento em que se auto-diagnostica de forma perfeitamente prosaica, com uma dor que lhe percorre o corpo enfermo. É comum nestas situações fazerem longas dissertações sobre as maleitas de que padecem. O que nos leva à seguinte resposta:
- Vamos indo devagarinho…Mas com esta mudança de tempo, o meu joelho começa logo a dar de si. Substitui-se aqui a interjeição Ai, pela frase “vamos indo devarinho”, que se entende como uma metáfora a uma existência que não permite acompanhar o ritmo do Mundo, provavelmente devido a questões de Saúde. Verifica-se também nesta frase, a confirmação de que a Meteorologia está directamente relacionada com a má época de Mantorras.
Mas apesar de queixosos, estes cidadãos seniores têm especial apetência para antever, prognosticar e prever as mais diversas situações. Como por exemplo, aquando de um acidente rodoviário, em que inspeccionam com curiosidade mórbida, não só a condição das vítimas bem como o estado do veículo.
-Isto está aqui brincadeira pra mais seiscentos contos! (de mãos atrás das costas dá dois ligeiros pontapés no pneu, com a biqueira do sapato) Apenas com um olhar de relance conseguem não só verificar que o radiador está avariado, as velas estão sujas, vai ser necessária uma suspensão nova, o óleo precisa de ser mudado e a direcção alinhada, como também fazer um orçamento com base num estudo da Deco-Proteste que alerta os consumidores para as irregularidades dos Mecânicos no que concerne ao valor dos serviços prestados. Nesta frase é também notório o seu desagrado perante a moeda única, sendo preterida em relação ao Escudo.
Despeço-me com uma expressão muito utilizada e que mostra novamente a estreita relação destes cidadãos com Deus:
"Até amanhã...Se Deus quiser.."
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