terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Disconnect to Connect

Saboreiem a vida, abracem-na, partilhem os sorrisos, estejam presentes a partilhar os dos outros.

Da próxima vez que pensarem que aquele e-mail ou mensagem é muito importante, pensem novamente. Pelo menos de vez em quando fechem o portátil, ponham o télé em modo silêncio, e apenas redescubram a magia dos momentos.

Tenho certeza que vai ser o melhor "upload" que farão. ;)


domingo, 20 de fevereiro de 2011

O vento sopra sempre a favor daqueles que sabem para onde querem ir...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Pingo Doce.

Que país é este onde as noticias de idosos que morrem em casa sozinhos, é tão frequente quanto os anúncios da cadeia de supermercados do grupo Jerónimo Martins?

Como é possível num país supostamente evoluído se descobrir o corpo de uma idosa, nove anos (!!) depois da sua morte? Onde pára a Assistência Social? Estes, são evidentemente casos em que a Assistência Social tem uma papel demasiado importante a desempenhar, mas que lamentavelmente não o faz…Ou por ineficiência, ou desconhecimento ou pura incompetência!

Mais grave e absolutamente mais premente que culpabilizar a Assistência Social, trata-se aqui de realizarmos um exercício de reflexão e deixarmos de lado a hipocrisia que nos rodeia. Porque, verdade seja dita, estes casos impressionam, mas “felizmente” não nos tocam a nós. Indignamo-nos mas…é algo que está ali…na televisão, longe de nós.

Eu assumo que não quero ser velho. Não são raras as vezes que o dito. Quem é que imagina para si a visão da decadência física e mental? Mas a inevitabilidade de envelhecer não está ao meu alcance.

Portugal continua a envelhecer, e para além de se reconhecer o valor inestimável da família e dos vizinhos, que facilitam a permanência do idoso no seu quadro habitual de vida, é urgente uma intervenção política no sentido de proteger os idosos e afastá-los do isolamento.

Mas ainda mais importante, é termos a capacidade de nos responsabilizarmos colectivamente e elevarmos o nosso sentido de cidadania, porque de outra formam continuaremos a ver os “anúncios do pingo doce” a serem “publicitados” com a mesma frequência.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Exótico

Há dias, uma amiga dizia-me “Alcides, fazes tanta falta no Facebook”. Saboreei a frase e pensei: o que quererá isto dizer? Definitivamente um sinal dos tempos.

Não tenho Facebook e quase me sinto um braquiossauro. Uma figura de um tempo assaz longínquo. Houve situações em que causei reacções de extrema admiração/indignação pelo facto de não ser membro dessa rede social. Reacções de maior estupefacção do que quando digo que não tenho a carta de condução. Houve inclusivamente um caso em que não me deixaram entrar numa festa por não ter Facebook (!!)

Não ter Facebook (e para piorar não ter carta de condução) poderia perfeitamente ser um caso que facilmente poderia originar uma depressão, um esgotamento e consequente suicídio. Mas não, aguento essa pressão da sociedade e vou seguindo diariamente, continuando a parecer um animal exótico.

A falsa sensação de termos “amigos”, o isolamento de quem passa horas (sozinho) em frente a um computador transmite a inexacta impressão de que estamos rodeados desses mesmos amigos.

Tal como Bartleby de Melville, simplesmente "prefiro não o fazer!" Não quero ter Facebook. Será que o facto de ter blog não é incompatível com aquilo que digo? Talvez….Mas lamentavelmente (e também actualmente) o impacto de palavras é substancialmente inferior que o impacto de uma foto.

O tempo é demasiado importante e as experiência online não substituem as nossas experiências da vida real, a nossa verdadeira interacção com pessoas que conhecemos, com quem convivemos e a quem podemos realmente chamar de amigos, os jantares, a quantidade inesgotável de (bom) “lixo” que se fala à mesa, as histórias, são coisas que o Facebook não tem nem pode proporcionar.
Não sou um fundamentalista daqueles que acha que o Facebook é a Caixa de Pandora escancarada…apenas não quero ter. No entanto, deixo uma sugestão a quem quiser sair

Quanto à carta de condução…bem esse é outro assunto que dá um outro texto.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Prova de Amor - Pergunta Dificil

Jantávamos sábado à noite no Buenos Aires e ele pergunta à mulher:

“Se por algum motivo eu fizesse uma operação e mudasse de sexo continuarias a amar-me e tornar-te-ias lésbica?”

(...)

E tu?