quinta-feira, 29 de abril de 2010
E porque o Sol já brilha (versão de propaganda)
Há dias, enquanto me deslocava para o ginásio para o habitual treino pré-laboral, deparei-me com um cenário no mínimo risível.
Passavam perto de cinquenta minutos das sete da manhã. O dia estava fabuloso: uma temperatura muito agradável, a rua cheirava a pão quente e principalmente o sol brilhava e…os postes de electricidade AINDA tinham as suas luzes bem acesas! Acontece todos os dias (ao que parece).
Bom, se eu deixar a luz da minha sala acesa todos os dias, o mais certo é que no fim do mês a minha factura da Luz subirá substancialmente e inevitavelmente terei de suportar os encargos inerentes à mesma, sob pena de regressar literalmente aos tempos negros da obscuridade. Mas como até sou minimamente consciente e gosto de ver o Preço Certo, lembro-me de as apagar antes de sair de casa.
E no caso da rua Alexandre Herculano? Quem pagará esta factura? Hum…É quem está a ler estas linhas…
Se eu fosse administrador da EDP eu não Mexia minha carteira para pagar estas contas…ele também não deve mexer. Daí a pornografia dos seus prémios…
Ficam as imagens…
Passavam perto de cinquenta minutos das sete da manhã. O dia estava fabuloso: uma temperatura muito agradável, a rua cheirava a pão quente e principalmente o sol brilhava e…os postes de electricidade AINDA tinham as suas luzes bem acesas! Acontece todos os dias (ao que parece).
Bom, se eu deixar a luz da minha sala acesa todos os dias, o mais certo é que no fim do mês a minha factura da Luz subirá substancialmente e inevitavelmente terei de suportar os encargos inerentes à mesma, sob pena de regressar literalmente aos tempos negros da obscuridade. Mas como até sou minimamente consciente e gosto de ver o Preço Certo, lembro-me de as apagar antes de sair de casa.
E no caso da rua Alexandre Herculano? Quem pagará esta factura? Hum…É quem está a ler estas linhas…
Se eu fosse administrador da EDP eu não Mexia minha carteira para pagar estas contas…ele também não deve mexer. Daí a pornografia dos seus prémios…
Ficam as imagens…
quarta-feira, 28 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
Naturalidade
O episódio que vos relato foi-me contado ontem por um amigo.
Todos nós, nos nossos empregos, criamos perfis internos (para nosso uso pessoal) relativamente aos nossos colegas de trabalho e na grande maioria dos casos apenas os imaginamos em situações profissionais, pelo simples facto de que essas potenciais perspectivas poderão tornar-se em autenticas visões do inferno.
O que quero dizer é que, por exemplo não imaginamos da Sr.ª da Contabilidade a correr para a latrina com uma cólica intestinal e a sentar-se na sanita, desapertando apressadamente os botões das calças, soltando um longo suspiro de alívio ao desimpedir os canais.
Pois bem, o meu amigo estava a trabalhar e entretanto aproxima-se dele uma colega com alguns dados para lhe passar. No decorrer da pequena conversa e ele ouve um som que habitualmente é ouvido num ambiente de construção civil (com o devido respeito pelos decorosos trolhas), do que propriamente numa sala de projecto de uma grande empresa.
Era o som da Flatulência.
Ela prossegue a conversa com a naturalidade de quem nada tinha feito. Por esta altura o meu amigo estava estático e pelo que conheço dele, estaria a morder os lábios para não rir a bandeiras despregadas (gosto desta expressão). Terá pensado: “Eu ouvi bem? Ela deixou escapar um? Nãã…não pode! Não é possível! “
Com o avançar da idade, a capacidade de coordenação física (e intestinal) terá tendência para ir diminuindo. O corpo humano começar a emanar todo o tipo de odores e sons…
Uns apercebem-se, outros não...ou então fingem que não se apercebem…
Todos nós, nos nossos empregos, criamos perfis internos (para nosso uso pessoal) relativamente aos nossos colegas de trabalho e na grande maioria dos casos apenas os imaginamos em situações profissionais, pelo simples facto de que essas potenciais perspectivas poderão tornar-se em autenticas visões do inferno.
O que quero dizer é que, por exemplo não imaginamos da Sr.ª da Contabilidade a correr para a latrina com uma cólica intestinal e a sentar-se na sanita, desapertando apressadamente os botões das calças, soltando um longo suspiro de alívio ao desimpedir os canais.
Pois bem, o meu amigo estava a trabalhar e entretanto aproxima-se dele uma colega com alguns dados para lhe passar. No decorrer da pequena conversa e ele ouve um som que habitualmente é ouvido num ambiente de construção civil (com o devido respeito pelos decorosos trolhas), do que propriamente numa sala de projecto de uma grande empresa.
Era o som da Flatulência.
Ela prossegue a conversa com a naturalidade de quem nada tinha feito. Por esta altura o meu amigo estava estático e pelo que conheço dele, estaria a morder os lábios para não rir a bandeiras despregadas (gosto desta expressão). Terá pensado: “Eu ouvi bem? Ela deixou escapar um? Nãã…não pode! Não é possível! “
Com o avançar da idade, a capacidade de coordenação física (e intestinal) terá tendência para ir diminuindo. O corpo humano começar a emanar todo o tipo de odores e sons…
Uns apercebem-se, outros não...ou então fingem que não se apercebem…
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Lara hoje ofereço-te Sophia...
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Andersen
Porque estás proxima de mim e porque te adoro...
Parabéns
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Andersen
Porque estás proxima de mim e porque te adoro...
Parabéns
terça-feira, 20 de abril de 2010
Happy Days
O texto que se segue foi escrito com total consentimento da interveniente.
Tenho uma colega de trabalho, de quem muito gosto, que desde o inicio do projecto onde estou inserido, tem-se esforçado para dar um novo alento à língua portuguesa, ao calão e à generalidade das línguas faladas por esse mundo fora…
Verdade seja dita, o seu esforço não tem sido inglório…A sua capacidade de adornar a língua portuguesa, a sua interpretação dos anglicismos utilizados na nossa língua fazem minha colega uma personagem por quem todos nós (elementos da minha equipa) nutrimos um especial carinho.
Bom, depois de ter me acautelado de eventuais represálias profissionais, através da utilização de expressões como: "de quem gosto muito" e "carinho especial", passemos ao motivo deste texto: Gafes.
Brindo-vos com algumas pérolas:
Fragrâncias: “Eh pá cheira-me aqui a Garlic (mau hálito/suor e outros odores corporais)…!” Ela: “Não sou eu…eu uso Channel!”
Correntes Filosóficas: “Isso é subreal.”
Anglicismos: “Não sei o caminho, tens que me fazer um Cockpit.”
“Os jamaicanos usam Raftas.”
“Já viram o Autó-office do Alcides?”
Desporto: “Hoje venho muito cansada da natação. O treinador meteu-nos a fazer Aguentamento.” – Não queres dizer Resistência?”
Cinema: Fui ver o Sherlock Holmes, com aquele actor muito bonito…o Judi Ló (neste caso a sua pronuncia era em tudo semelhante ao de um nativo do Sertão brasileiro).
Informática: "Deixa-me pesquisar aqui no Gâgle."
"Tens que fazer um Print Scream."
"Faz-me aí um Fáuarde desse mail."
Estes são apenas alguns apontamentos linguísticos (e humorísticos) que tornam os nossos dias mais prazenteiros.
Tenho uma colega de trabalho, de quem muito gosto, que desde o inicio do projecto onde estou inserido, tem-se esforçado para dar um novo alento à língua portuguesa, ao calão e à generalidade das línguas faladas por esse mundo fora…
Verdade seja dita, o seu esforço não tem sido inglório…A sua capacidade de adornar a língua portuguesa, a sua interpretação dos anglicismos utilizados na nossa língua fazem minha colega uma personagem por quem todos nós (elementos da minha equipa) nutrimos um especial carinho.
Bom, depois de ter me acautelado de eventuais represálias profissionais, através da utilização de expressões como: "de quem gosto muito" e "carinho especial", passemos ao motivo deste texto: Gafes.
Brindo-vos com algumas pérolas:
Fragrâncias: “Eh pá cheira-me aqui a Garlic (mau hálito/suor e outros odores corporais)…!” Ela: “Não sou eu…eu uso Channel!”
Correntes Filosóficas: “Isso é subreal.”
Anglicismos: “Não sei o caminho, tens que me fazer um Cockpit.”
“Os jamaicanos usam Raftas.”
“Já viram o Autó-office do Alcides?”
Desporto: “Hoje venho muito cansada da natação. O treinador meteu-nos a fazer Aguentamento.” – Não queres dizer Resistência?”
Cinema: Fui ver o Sherlock Holmes, com aquele actor muito bonito…o Judi Ló (neste caso a sua pronuncia era em tudo semelhante ao de um nativo do Sertão brasileiro).
Informática: "Deixa-me pesquisar aqui no Gâgle."
"Tens que fazer um Print Scream."
"Faz-me aí um Fáuarde desse mail."
Estes são apenas alguns apontamentos linguísticos (e humorísticos) que tornam os nossos dias mais prazenteiros.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Como perfumar uma casa-de-banho em 60 segundos?
É fácil…
Primeiro: ouve-se o barulho da chuva e lembramo-nos que temos a janela da casa-de-banho aberta.
Segundo: levantamo-nos do sofá, (quebrando todas as leis inerentes ao ócio e a modorra próprios dos domingos) e corremos para a divisão em causa.
Terceiro: ao tentar fechar a janela da casa-de-banho deixa-se cair um frasco de after shave.
Quarto e último passo: ao tentar não deixar cair o gel da quase inexistente barba, deixa-se cair um frasco de perfume.
Et voilá!
Nota: É aconselhável proferir alguns impropérios e se a casa-de-banho estiver virada a sul, o aroma espalha-se por toda a casa. Esta última informação não dispensa a consulta da planta da casa. Para mais informações procure o seu agente imobiliário ou desloque-se à agência mais próxima.
Primeiro: ouve-se o barulho da chuva e lembramo-nos que temos a janela da casa-de-banho aberta.
Segundo: levantamo-nos do sofá, (quebrando todas as leis inerentes ao ócio e a modorra próprios dos domingos) e corremos para a divisão em causa.
Terceiro: ao tentar fechar a janela da casa-de-banho deixa-se cair um frasco de after shave.
Quarto e último passo: ao tentar não deixar cair o gel da quase inexistente barba, deixa-se cair um frasco de perfume.
Et voilá!
Nota: É aconselhável proferir alguns impropérios e se a casa-de-banho estiver virada a sul, o aroma espalha-se por toda a casa. Esta última informação não dispensa a consulta da planta da casa. Para mais informações procure o seu agente imobiliário ou desloque-se à agência mais próxima.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Preciosidade
Ontem à noite vi o Precious…
Quando acabei de ver o filme pensei que o realismo das interpretações de Gabourey Sidibe e Mo’Nique são do melhor que vi ultimamente. Particularizando considero que a performance de Mo’Nique é simplesmente avassaladora, sem falhas e que perdurará indubitavelmente no tempo.
A história encerra a (sobre) vivencia de Clarreece Precious Jones num ambiente familiar que mais do que disfuncional é violento e incestuoso. A penosa existência de Precious é contrabalançada com as suas escapatórias para um mundo imaginário onde tudo são sorrisos, flashes, glamour e principalmente atenção…mas rapidamente é trazida à realidade e uma vez chegada a essa realidade o filme torna-se denso e imensamente dramático.
É um filme com momentos pesados e diálogos muito fortes, principalmente os da mãe de Precious, que vive da Segurança Social e que maltrata os netos (nascidos de uma relação incestuosa com o próprio pai) . Não ficamos indiferentes à violência daquelas palavras e dos actos.
Ainda assim, não deixa de ser um filme de coragem, amor e principalmente esperança.
Brilhante!
Quando acabei de ver o filme pensei que o realismo das interpretações de Gabourey Sidibe e Mo’Nique são do melhor que vi ultimamente. Particularizando considero que a performance de Mo’Nique é simplesmente avassaladora, sem falhas e que perdurará indubitavelmente no tempo.
A história encerra a (sobre) vivencia de Clarreece Precious Jones num ambiente familiar que mais do que disfuncional é violento e incestuoso. A penosa existência de Precious é contrabalançada com as suas escapatórias para um mundo imaginário onde tudo são sorrisos, flashes, glamour e principalmente atenção…mas rapidamente é trazida à realidade e uma vez chegada a essa realidade o filme torna-se denso e imensamente dramático.
É um filme com momentos pesados e diálogos muito fortes, principalmente os da mãe de Precious, que vive da Segurança Social e que maltrata os netos (nascidos de uma relação incestuosa com o próprio pai) . Não ficamos indiferentes à violência daquelas palavras e dos actos.
Ainda assim, não deixa de ser um filme de coragem, amor e principalmente esperança.
Brilhante!
quinta-feira, 15 de abril de 2010
2010.07.10
Telmo (do Basket), Su, Duarte, Rute Querido, Spock (sim já estás neste grupo)e o resto das pessoas que gostam tanto de PJ quanto nós, dia 10 de Julho estaremos lá sem falta...Entretanto fica esta pequena maravilha para irmos vendo e revendo e revendo...
Cada vez melhores...
Cada vez melhores...
Rifas
Em terra de amblíope quem tem olho é Monarca.
Quando os casos de balas perdidas passam a fazer parte do dia-a-dia de cidades tão perigosas como o Rio de Janeiro ou São Paulo, torna-se essencial haver uma adaptação por parte de quem nelas vive. Essa adaptação pode chegar nas mais variadas formas e os tipos do Bradesco, viram a oportunidade e trouxeram a adaptação na forma de um Seguro. Um Seguro de Vida que cobre situações de morte por bala perdida.
No mínimo é peculiar…mas não deixa de fazer sentido.
Em Portugal (felizmente) não vivemos num ambiente tão hostil, pelo que não vejo a necessidade de medidas tão extremas…
Porém, todos os dias somos bombardeados com casos de crimes de colarinho branco que invariavelmente acabam com os perpetradores dos mesmos a seguirem em liberdade.
Ora bem, se alguma instituição me oferecesse um produto que me pagasse uma indemnização sempre que um desses crimes fosse cometido e o criminoso fosse libertado (como é pratica actual) eu estaria disposto a pagar um prémio, uma quota ou até a comprar ma rifa todos os dias...Muito mais rentável que um depósito a prazo.
Mas até lá vou vendo a Justiça a funcionar…
Quando os casos de balas perdidas passam a fazer parte do dia-a-dia de cidades tão perigosas como o Rio de Janeiro ou São Paulo, torna-se essencial haver uma adaptação por parte de quem nelas vive. Essa adaptação pode chegar nas mais variadas formas e os tipos do Bradesco, viram a oportunidade e trouxeram a adaptação na forma de um Seguro. Um Seguro de Vida que cobre situações de morte por bala perdida.
No mínimo é peculiar…mas não deixa de fazer sentido.
Em Portugal (felizmente) não vivemos num ambiente tão hostil, pelo que não vejo a necessidade de medidas tão extremas…
Porém, todos os dias somos bombardeados com casos de crimes de colarinho branco que invariavelmente acabam com os perpetradores dos mesmos a seguirem em liberdade.
Ora bem, se alguma instituição me oferecesse um produto que me pagasse uma indemnização sempre que um desses crimes fosse cometido e o criminoso fosse libertado (como é pratica actual) eu estaria disposto a pagar um prémio, uma quota ou até a comprar ma rifa todos os dias...Muito mais rentável que um depósito a prazo.
Mas até lá vou vendo a Justiça a funcionar…
terça-feira, 13 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
Descubra as Diferenças
A recente tensão racial na África do Sul, causada pela morte do líder do partido de extrema-direita Eugene Terreblanche, deixa-me com uma grande dúvida: será que o empenho, abnegação a uma causa e principalmente o sofrimento de Nelson Mandela foram em vão?
Todos os pensamentos fundamentalistas são muito pouco abonatórios para combater a descriminação racial (ou qualquer outra causa) ainda patente no país que recebe a mais importante competição de futebol: o Campeonato do Mundo. Tanto Julius Malema como Andre Visagie estão a contribuir negativamente para o desenvolvimento social não apenas da África do Sul, mas do continente inteiro. Os comentários racistas e a consequente expulsão da conferência de imprensa de um jornalista da BBC, por parte de Julius Malema e as ameaças de Andre Visagie a uma jornalista traduzem o ambiente instável dos sul-africanos.
Finalmente, (nós) os africanos temos um motivo de rejúbilo e uma excelente oportunidade de provar ao Mundo que o continente africano não é apenas miséria, fome e corrupção e eis que surge o eterno preconceito racial consubstanciado em manifestações públicas.
O timming não podia ser melhor...
Confesso que o racismo me faz muita mas muita confusão…é que não se trata de uma teoria científica, mas apenas um conjunto de opiniões pré-concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos. (?)
Questionado sobre as diferenças entre uma criança negra e uma criança branca, o filho de uma colega minha respondeu naturalmente e para espanto da mãe: “Nenhuma!”
Li isto algures… A receita é simples:
Todas as raças provêm de um só tronco, o Homo sapiens, portanto o património hereditário dos humanos é comum. E isto por si só não justifica o racismo, pois as raças não são nem superiores, nem inferiores, são apenas diferentes.
A imagem que adorna este texto não podia ser mais elucidativa…
Todos os pensamentos fundamentalistas são muito pouco abonatórios para combater a descriminação racial (ou qualquer outra causa) ainda patente no país que recebe a mais importante competição de futebol: o Campeonato do Mundo. Tanto Julius Malema como Andre Visagie estão a contribuir negativamente para o desenvolvimento social não apenas da África do Sul, mas do continente inteiro. Os comentários racistas e a consequente expulsão da conferência de imprensa de um jornalista da BBC, por parte de Julius Malema e as ameaças de Andre Visagie a uma jornalista traduzem o ambiente instável dos sul-africanos.
Finalmente, (nós) os africanos temos um motivo de rejúbilo e uma excelente oportunidade de provar ao Mundo que o continente africano não é apenas miséria, fome e corrupção e eis que surge o eterno preconceito racial consubstanciado em manifestações públicas.
O timming não podia ser melhor...
Confesso que o racismo me faz muita mas muita confusão…é que não se trata de uma teoria científica, mas apenas um conjunto de opiniões pré-concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos. (?)
Questionado sobre as diferenças entre uma criança negra e uma criança branca, o filho de uma colega minha respondeu naturalmente e para espanto da mãe: “Nenhuma!”
Li isto algures… A receita é simples:
Todas as raças provêm de um só tronco, o Homo sapiens, portanto o património hereditário dos humanos é comum. E isto por si só não justifica o racismo, pois as raças não são nem superiores, nem inferiores, são apenas diferentes.
A imagem que adorna este texto não podia ser mais elucidativa…
sexta-feira, 9 de abril de 2010
A propósito do Palavreando a Frida enviou-me este mail...Fantástico!
Então giro?
Hoje sonhei contigo toda a noite e depois acordei contigo no pensamento.De maneiras que pensei: hoje aquele rapaz não me escapa. Vou ter mesmo que falar com ele e saber como está.
Como é que é viver no Cacém?Faz-me espécie como é que uma pessoa tão culta tenha optado por assentar arraiais por estas bandas, mas... como o povo diz há expcepções à regra. Mas olha: sei que por aí há um Intermarché (do grupo os 3 mosqueteiros) fantástico (só não sei é se é perto da tua casa). E se não estou enganada está com a Feira da Casa, ou seja, com promoções de atoalhados e roupa de cama. Agora que compraste casa tens que investir neste tipo de produtos. É que a brincar a brincar ainda gastas uma pipa de massa a comprar uma coisita aqui e outra ali. Conselho de amiga: aproveita esta campanha que tanto frisson tem causado na população portuguesa. Eu já lá fui e vale a pena.
E já que estamos a falar de casa: sempre conseguiste juntar dinheiro para comprar aquela camilha linda que tinhamos visto na Rua da Anchieta? Naquela loja pequenina junto à "Casa Portuguesa"...
Que bela tarde essa que passámos. Um sol maravilhoso a bater nas nossas trombas, conversa para aqui... conversa para ali... com a banda sonora do Duo ouro Negro (ahhh e derivado deste assunto, tens que ler o Publico hoje: artigo fantástico sobre o palmarés destes dois senhores da música africana). DEpois quando nos expulsaram da esplanada, porque em abono da verdade já lá estavamos há horas e só tínhamos consumido uma sopa de couve lombarda, descemos a calçada a passo de caracol até ao Cais do Sodré. Apanhámos o o comboio e fomos ver o pôr do sol na Baía de Cascais.Lembraste disto?
Bom chega de nostalgia... vamos mas é trabalhar.
Beijinhos PS- sabes que temos jantar, não sabes? Será que já sabias que estamos organizar um jantar das velhas guardas? Espero não estar a cometer nenhuma inconfidência...olha sabes que mais? Vou pôr a boca no trombone.Então é assim: eu, o tomané, o castanholas e Vânia decidimos organizar um jantar das velhas guardas lá do Bairro.Está marcado para dia 16 de Maio. Eu depois dou mais detalhes, mas nos entretantos (esta é linda) não marques nada!
Hoje sonhei contigo toda a noite e depois acordei contigo no pensamento.De maneiras que pensei: hoje aquele rapaz não me escapa. Vou ter mesmo que falar com ele e saber como está.
Como é que é viver no Cacém?Faz-me espécie como é que uma pessoa tão culta tenha optado por assentar arraiais por estas bandas, mas... como o povo diz há expcepções à regra. Mas olha: sei que por aí há um Intermarché (do grupo os 3 mosqueteiros) fantástico (só não sei é se é perto da tua casa). E se não estou enganada está com a Feira da Casa, ou seja, com promoções de atoalhados e roupa de cama. Agora que compraste casa tens que investir neste tipo de produtos. É que a brincar a brincar ainda gastas uma pipa de massa a comprar uma coisita aqui e outra ali. Conselho de amiga: aproveita esta campanha que tanto frisson tem causado na população portuguesa. Eu já lá fui e vale a pena.
E já que estamos a falar de casa: sempre conseguiste juntar dinheiro para comprar aquela camilha linda que tinhamos visto na Rua da Anchieta? Naquela loja pequenina junto à "Casa Portuguesa"...
Que bela tarde essa que passámos. Um sol maravilhoso a bater nas nossas trombas, conversa para aqui... conversa para ali... com a banda sonora do Duo ouro Negro (ahhh e derivado deste assunto, tens que ler o Publico hoje: artigo fantástico sobre o palmarés destes dois senhores da música africana). DEpois quando nos expulsaram da esplanada, porque em abono da verdade já lá estavamos há horas e só tínhamos consumido uma sopa de couve lombarda, descemos a calçada a passo de caracol até ao Cais do Sodré. Apanhámos o o comboio e fomos ver o pôr do sol na Baía de Cascais.Lembraste disto?
Bom chega de nostalgia... vamos mas é trabalhar.
Beijinhos PS- sabes que temos jantar, não sabes? Será que já sabias que estamos organizar um jantar das velhas guardas? Espero não estar a cometer nenhuma inconfidência...olha sabes que mais? Vou pôr a boca no trombone.Então é assim: eu, o tomané, o castanholas e Vânia decidimos organizar um jantar das velhas guardas lá do Bairro.Está marcado para dia 16 de Maio. Eu depois dou mais detalhes, mas nos entretantos (esta é linda) não marques nada!
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Palavreando
Não gosto destas palavras/expressões:
Atoalhados
Roupa de cama
Palmarés
Frisson
Camilha
“Faz-me espécie”
Lombarda
“Então é assim…”
Cacém
“Então gira/o…” (esta então dá-me arrepios!)
Derivado
“De maneiras que…”
Gosto destas:
“Estar com o grão na asa”
“Ele/a está a largar pêlo…”
“Rir a bandeiras despregadas”
“Vi-me em papos de aranha”
Panóplia
Sorumbático
Arranca!
“A páginas tantas…”
Abraço
“Bom fim-de-semana”
Atoalhados
Roupa de cama
Palmarés
Frisson
Camilha
“Faz-me espécie”
Lombarda
“Então é assim…”
Cacém
“Então gira/o…” (esta então dá-me arrepios!)
Derivado
“De maneiras que…”
Gosto destas:
“Estar com o grão na asa”
“Ele/a está a largar pêlo…”
“Rir a bandeiras despregadas”
“Vi-me em papos de aranha”
Panóplia
Sorumbático
Arranca!
“A páginas tantas…”
Abraço
“Bom fim-de-semana”
Penso, logo sou censurado.
A internet, como diria o bem-falante Jaime Pacheco, é “ um pau de dois legumes”… Se por um lado pode ser um instrumento que se usado de forma desadequada pode ser nocivo à vivência em sociedade, com a exposição de fotos e videos de ex-namoradas em sites de conteúdos para adultos, por outro pode ser um veículo de exposição ou denúncia de práticas menos próprias, contribuindo assim para a construção de um (cada vez mais utópico) Mundo melhor.
Actualmente Internet é sinónimo de Google. A recente polémica sobre a possível retirada do Google do mercado chinês vem comprovar que o poder das palavras na world wide web pode abrir graves fissuras num país que tende a controlar as mentalidades e a restringir o alargamento dos horizontes.
Na China o acesso ao Youtube e ao Blogger estão proibidos, as contas de correio electrónico do Gmail são constantemente pirateadas, as pesquisas no Google são frequentemente censuradas…O governo inclusivamente criou, leia-se treinou, um grupo de comentadores cuja principal tarefa é manipular as opiniões online.
É inconcebível que a noção de liberdade de expressão não seja um dado adquirido e que as pessoas não possam dizer que o Cláudio Ramos deveria ser expatriado... com destino a Vénus!
Estancar os pensamentos das pessoas é talvez um dos grandes flagelos desta nova era em que vivemos…a Manuela Moura Guedes talvez concorde comigo.
Actualmente Internet é sinónimo de Google. A recente polémica sobre a possível retirada do Google do mercado chinês vem comprovar que o poder das palavras na world wide web pode abrir graves fissuras num país que tende a controlar as mentalidades e a restringir o alargamento dos horizontes.
Na China o acesso ao Youtube e ao Blogger estão proibidos, as contas de correio electrónico do Gmail são constantemente pirateadas, as pesquisas no Google são frequentemente censuradas…O governo inclusivamente criou, leia-se treinou, um grupo de comentadores cuja principal tarefa é manipular as opiniões online.
É inconcebível que a noção de liberdade de expressão não seja um dado adquirido e que as pessoas não possam dizer que o Cláudio Ramos deveria ser expatriado... com destino a Vénus!
Estancar os pensamentos das pessoas é talvez um dos grandes flagelos desta nova era em que vivemos…a Manuela Moura Guedes talvez concorde comigo.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
B-Side: Eu acredito
:)
Na sequência do anterior post do mano Alcides podia seguir na linha de um sorriso semelhante ao da Rafaela, e tal como os que me conhecem sabem que reajo muitas vezes optando por somente fazê-lo e não me pronunciar. Mas mesmo mantendo esse sorriso não me pareceu suficiente fazê-lo desta vez.
Talvez por desde pequeno ter tido à minha volta um conjunto de pessoas próximas que por serem desde os mais veemente crentes (convém a bem do esclarecimento referir que deste leque fazem parte católicos, muçulmanos, judeus, com sub-especificidades individuais entre todos eles), passando pelos mais profundos ateus (ou agnósticos), até a acérrimos mas esclarecidos defensores da ciência (que no âmago do estudo dos fenómenos do universo tende a colidir com a existência de Deus), me fizeram desenvolver de forma esclarecida e isenta a opinião que tenho hoje.
Não podia por isso deixar este assunto passar sem dar a minha opinião e fazer aquilo que com os supracitados aprendi, e que no seio de amigos tento fazer: partilhar o que penso da mesma maneira que aceito a partilha de quem expõem o que pensa.
Para esclarecer logo à partida que a ideia não é refutar o motivo que me leva a escrever, mas sim expor o meu ponto de vista, basta referir que ao ler as inúmeras teorias e artigos publicados, recordar conversas nas quais se defenderam teses e opiniões de parte a parte, ou simplesmente pesquisar na internet, se percebe que se cairia num buraco negro ao tentar obter uma resposta simples: conclusões peremptórias não existem, teorias proliferam, e facilmente por algo que vale a pena debater se criariam cavalos de batalha. Por isso não vou nem nunca irei por aí.
Aproveitando para me posicionar na actualidade, quando surge o suposto “reforço” das teorias de inexistência de um Deus pela recriação recente no CERN do Big Bang, alegando-se que este facto demonstraria não haver necessidade de intervenção externa para dar origem a um universo… convém lembrar que esse facto não o faria resultar num universo organizado e funcional. Citando “bastariam os valores de certas constantes fundamentais terem sido diferentes aquando da criação e o universo não permitiria sustentar a vida como a conhecemos”.
Mas cingindo-me à questão da justificação para quaisquer causas naturais e seguindo pela linha da ciência, sabemos com aquilo que por ela foi (até agora) possível provar/definir que tudo se rege por leis e equações e que se tende sempre para o equilíbrio, daí que a nossa existência (e de tudo o que nos rodeia) só possa igualmente seguir sujeitando-se a esses princípios. A partir daí e em relação a tudo o resto só se poderão tecer opiniões, sempre inconclusivas e somente assentes em teorias (uma vez mais de parte a parte), sem um ponto final de debate à vista. Inclusive relativamente a Algo que se optarmos pela defesa da teoria da sua inexistência, deixa de fazer sentido adicionar à equação para explicar esse equilíbrio.
Daí que para mim com base na crença assente na ciência e na religião, livre-arbítrio e omnisciência divina (para quem acredita) não colidam, e ao invés só possam coexistir.
No que me diz respeito, eu acredito… e sem crises de Fé. Mas isso é somente uma posição, a minha. :)
Abraços, viva a variedade de pensamentos e opiniões abertas, e o encher as medidas com isso mesmo ;)
PS: Do muito disponível que se pode “googlar” encontrei esta já antiguinha (por não ser um artigo de defesa de algo, mas sim de esclarecimento) mas que há 9 anos atrás em formato papel serviu para me adicionar mais uns grãos a este processo chamado aprendizagem. Com uma abordagem “clean”, fundamentada, e imparcial: http://super.abril.com.br/ciencia/deus-existe-441875.shtml
sábado, 3 de abril de 2010
Não acredito em Deus!
Ao contrário de outros textos em que o título é metafórico ou nele está subjacente uma qualquer mensagem que eu queira fazer passar, este título é bastante transparente. Não acredito em Deus!
Se porventura eu equacionasse a existência de tal entidade, essa possibilidade caiu por terra a 12 de Janeiro de 2010. Não consigo conceber um ser superior que é omnipresente, omnisciente, omnipotente capaz de amar sem falhas, mas que deixa acontecer uma tragédia como a de Port-au-Prince.
Pergunto-me: um país tão pobre como o Haiti, não merecia uma atenção redobrada por parte de Deus? Não devia o Sr. Deus ter no seu Outlook ou no seu PDA um reminder para dia 09 que lhe lembrasse que no dia seguinte deveria levantar-se um pouco mais cedo e ir fazer um milagre?
Se ele é omnisciente não poderia ter evitado que morressem tantas pessoas? Como se o sismo não fosse suficiente, as chuvas que se seguiram ajudaram a que as proporções do sucedido se tornassem ainda mais dantesco... Ou será que o livre arbítrio, muitas vezes falado, é a resposta? Sou da opinião que o livre arbítrio e omnisciência divina entram claramente em conflito. Acho até que o livre arbítrio torna a crença em Deus ainda mais frágil.
Respeito todas as pessoas independentemente do credo, mas o Teocentrismo não me enche as medidas…
Se porventura eu equacionasse a existência de tal entidade, essa possibilidade caiu por terra a 12 de Janeiro de 2010. Não consigo conceber um ser superior que é omnipresente, omnisciente, omnipotente capaz de amar sem falhas, mas que deixa acontecer uma tragédia como a de Port-au-Prince.
Pergunto-me: um país tão pobre como o Haiti, não merecia uma atenção redobrada por parte de Deus? Não devia o Sr. Deus ter no seu Outlook ou no seu PDA um reminder para dia 09 que lhe lembrasse que no dia seguinte deveria levantar-se um pouco mais cedo e ir fazer um milagre?
Se ele é omnisciente não poderia ter evitado que morressem tantas pessoas? Como se o sismo não fosse suficiente, as chuvas que se seguiram ajudaram a que as proporções do sucedido se tornassem ainda mais dantesco... Ou será que o livre arbítrio, muitas vezes falado, é a resposta? Sou da opinião que o livre arbítrio e omnisciência divina entram claramente em conflito. Acho até que o livre arbítrio torna a crença em Deus ainda mais frágil.
Respeito todas as pessoas independentemente do credo, mas o Teocentrismo não me enche as medidas…
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