O desenvolvimento e a evolução são facas de dois legumes. À medida que vamos evoluindo, cada vez mais nos superamos, não necessariamente numa perspectiva positiva, porque senão vejamos: certo é que as nossas capacidades intelectuais têm aumentado de forma substancial ao longo dos anos (tanto é que inventamos a Bola de Berlim), porém ainda é comum (nos dias que correm) vermos pessoas a tirar macacos no nariz enquanto fazem o ponto de embraiagem. Se bem que neste caso particular, seja mais uma questão comportamental do que intelectual.
Mas a evolução é também uma máquina de criar tendências. Algumas delas bastantes curiosas. Como por exemplo, a Dieta de Atkins, que garante corpos de sereias com refeições de vikings, sempre ricas em carboidratos. Diz-se que Kate Moss chegou às formas que actualmente detém, à base de hambúrgueres, pizzas e carne de porco à alentejana.
Considerando a alimentação desde o início dos tempos, em que o homem caçava animais de grande porte e comia essencialmente carne é engraçado ver que actualmente existem alguns de nós actualmente abdicaram da carne (e não estou a falar dos tipos que abraçaram a Teologia) e outros um pouco mais radicais, os Vegans, que não consomem quaisquer produtos de origem animal (alimentares ou não), nem usam produtos que tenham sido testados em animais ou que incluam qualquer forma possível de exploração animal nos seus ingredientes ou processos de manufactura.
Pensando eu que não existiria nada mais radical, eis que surgem os Free Vegan, uma comunidade que opta por comer restos e sobras que os supermercados ou hipermercados desperdiçam. Bem sei que as grandes multinacionais desperdiçam em excesso, mas daí até comer detritos…
No fundo, trata-se de uma forma trendy de dizer que se come do lixo.
domingo, 29 de junho de 2008
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1 comentário:
Agora é que os sem abrigo vão passar a estar na moda...
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