quinta-feira, 19 de junho de 2008

(Era pra ser Job 4 the boys&girls, mas esqueci-me e prontos nã tem nome)


De uma troca de mails entre a equipa marada, não podendo deixar de ser dois dos intervenientes o Eng.º Duarte e a Dr.ª Li, apercebi-me às tantas que o pode representar destino de férias para uns pode bem ser sinónimo imediato de trabalho para outros… Ora acabado de regressar de férias, aquilo começou-me a moer as ideias até que…ALTO! Constatei nesse momento que talvez tivesse descoberto o local onde ambas as situações, as de puras férias ou de trabalho associado a sucesso profissional, poderiam coexistir. Refiro-me a Marrocos.

Aparte da boa vibração e encanto com que “Maróikes” cativa, percebi que pode mesmo ser único ao facilitar as decisões e consequente estado de espírito dependendo só de uma questão de perspectiva.

Deixo-vos uns curtos exemplos:

Ensino

  • Perspectiva de sucesso: Como quase metade da população é analfatumbas tem-se uma longa carreira pela frente. Se a isso se associar a eventualidade de ser ensino na vertente drugs, então é garantido o aproveitamento com base no know-how dos alunos;
  • Perspectiva de férias: Como são tantos e a língua é aos pontapés, pode-se sempre considerar que investir no ensino não faz sentido por ali e optar-se de consciência limpa por ficar ao Sol. Dependendo dos gostos, pode-se sempre aliar também a esta perspectiva a vertente drugs;

Informática

  • Perspectiva de sucesso: Face ao desempenho a carvão dos PCs nos subúrbios, quando os há, abrir uma lojinha de pentiums 3 levados pra lá pode render balúrdios. Se forem ao mercado até estão lá lojas top, mas como há sempre o fácil acesso a explosivos a concorrência julgo ser facilmente ultrapassável.
  • Perspectiva de férias: Face ao anteriormente referido desempenho a carvão das machines, facilmente se depreende que um bom profissional rapidamente associa qualquer máquina a peça de museu e não a objecto de trabalho. Os portáteis também não contam, e em certas zonas acredito que o portátil deva acabar a servir de bandeja de chá;

Treinador de bancada

  • Perspectiva de sucesso: Tal como muitas vezes sucede nos cafés portugueses, os treinadores de bancada não passam de amadores que acabam por discutir sem sentido e em que ouvem contra-argumentos que lhes podem destruir as teorias/carreiras. Em Marrocos isso não acontece porque por muito que refilem ou ouçam refilar de volta, nem vocês nem eles se compreendem. Resultado, todos vão para casa com um ego de “sou o maior”. Sucesso garantido.
  • Perspectiva de férias: Sabe sempre melhor o jogo em que todos os que assistem são do mesmo clube/equipa. Como ninguém se compreende podem assumir que torcem todos pela mesma equipa, além de que como foi o meu caso mandam três postas de pescada para o ar (eu que não percebo nada de bola) e toda gente diz que sim e sorri, que melhor feeling de férias que poder sonhar que até percebem daquilo heim? E é recíproco, porque nas situações opostas eu também só ria e dizia que sim.


Confesso, adoro aquela terra, adoro aquela paz de espírito.
Dolce fare nienti, dolce surf lunghe.

Ainda pra mais depois de me ter apercebido que tenho possibilidade de carreira a ensinar rap/beat-box aos locais de lá, e de que as televisões só transmitem os jogos em que Portugal ganha. Se não for transmitido sabem logo que não vai valer a pena e seguem para a praia. Querem melhor?


PS: Os exemplos são aplicáveis a qualquer área/profissão, acreditem. Mas não puxem por mim ou pela imaginação fértil de qualquer um dos da equipa marada… ;)

PS2: De referir que os vendedores de rosas estão mais à frente por lá na oferta do que os que por cá andam. Acaba por ser uma viagem ao futuro no mundo das rosas e dos acessórios que apitam e emanam luzes multicolores. Sempre ajuda a reconhecer a ameaça antecipadamente ao avistá-la surgir numa rua de Lx.

PS3: Um treinador de bancada magnífico foi o super Paginho, em que num dia em que acabámos a ver o jogo da selecção de Portugal numa taberna marroquina com 40 locais (segundo as informações de um local os daquele café não lêem, não escrevem e não tomam banho há mais de um ano, viva os verdadeiros fãs da selecção), após uma jogada do Cristiano “Ronron” o marroquino ao lado dele lhe diz algo como “Gratzabrububm gdiêêuê magrambdian” como se ele percebesse perfeitamente. Adorei ver o Paginho na fila da frente fazer um compasso de espera, seguido “daquela” cara de tudo na boa, e responder um “pois é, mas tás ver que não tá fácil…”, acabando os dois a morrer a rir por perceberem que estavam a falar prás paredes. Viva a sintonia do ser humano.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tá feito!!! vou ser emigrante! montar a universidade do futuro em marrok's party!!! e será pois claro doutoramentos em cultura e lazer com áreas de especialização em... XARAAM substancias psicoactivas ilícitas!!! hehehe está tudo convidado como prof!! em áreas fabulosas como assaltos a caixas forte de bancos... pirataria informática... ataques ninjas e por aí fora!! haa viagem de finalistas: C(S)IBÉRIA --> em homenagem a je e ao eng Du!!! looool Já chorei a ler este post... coisa estranha... bjiinhooooooooooooooooo da Li