terça-feira, 9 de junho de 2009

O Preço Certo

Como não tenho Internet em casa, acedo através de um ciber-café…quer dizer Ciber-Mercearia. O conceito pressupõe a comercialização de todo o tipo de produtos inerentes a uma mercearia, que vão desde o alho a especiarias vindas do extremo oriente. A tudo isto adiciona-se um toque de novas tecnologias, com três computadores com acesso à World Wide Web.

É efectivamente um estabelecimento comercial invulgar, pois os proprietários são Nepaleses e o idioma utilizado para a comunicação é o Inglês. Tenho estado a fazer um esforço para aperfeiçoar o meu nepalês…

Mas as particularidades deste estabelecimento são insondáveis. Há dois dias, enquanto preparava o jantar, apercebi-me que não tinha vinho branco para o tempero. Desço as escadas e entro na Ciber-Mercearia, dirijo-me à prateleira onde se encontravam os pacotes de vinho Sualdeia, sempre necessários para a confecção de uma refeição deliciosa e pego num pacotinho.

Dirijo-me à caixa para pagar e o senhor não sabia ao preço dos mesmos, pois os produtos ainda não estão com os preços afixados. Nisto, o simpático funcionário/proprietário questiona-me se sei o preço. Estranho a pergunta…mas rapidamente avanço para um valor que foi aceite pelo funcionário, dizendo-me que se estiver acima me devolve a diferença ou se estiver abaixo acertaremos contas posteriormente.

Fechamos o negócio sem grandes dificuldades e voltei para casa, para continuar a confecção do prato, com um sorriso na cara, a pensar: “Ainda bem, que vejo o Preço Certo!”

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