Os progressos na ciência são cada vez mais espantosos. É comum vermos nos noticiários ou lermos nos jornais, notícias, que relatam avanços nos mais variados campos das ciências. Actualmente, fala-se muito nas células estaminais e num futuro próximo, a investigação das células estaminais poderá revolucionar a forma de tratamento de muitas "doenças mortais" como, por exemplo, acidentes vasculares cerebrais, a diabetes, doenças cardíacas e até mesmo a paralisia.
Porém, os cientistas também têm tempos mortos e gostam de aproveitar o remanso. Todavia, por serem profissionais rigorosos, os seus momentos de lazer são vividos de uma forma totalmente diferente da generalidade dos mortais, que como eu, gostam de estar num estado de coma induzido, proporcionado por um indeterminado número de DVD’s, aliado a uma dose industrial de alimentos com elevada percentagem de glucose.
Mas os cientistas não. Estes senhores dedicam a sua vida ao bem-estar dos seus semelhantes e nos seus tempos livres, dedicam-se aos Projectos Light como: a criação de uvas sem grainha e melancias sem pevides. Podemos achar que se tratam de projectos fúteis e irrelevantes mas são estas iniciativas que os fazem relaxar…
Já tivemos o caso do cientista israelita, que concebeu um Galinha sem penas. Muito provavelmente este projecto foi desenvolvido no intervalo de uma investigação que lhe estava a causar um nível de ansiedade demasiado elevado, aumentando-lhe a tensão arterial.
Eu pessoalmente, louvo estes projectos. Há coisa melhor que uma melancia fresquinha sem aqueles caroços chatos? Ou umas uvas sem a grainha incómoda? Só espero que muito em breve desenvolvam um projecto de sardinhas sem espinhas, tremoços e ovos sem casca e também caracóis sem a conchinha, ou pelo menos com um sistema de lubrificação mais eficaz de maneira a evitar o irritante e lamentável ruído da sucção do rastejante.
Aos cientistas, um grande Bem-Haja.
quarta-feira, 26 de março de 2008
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