Passava um minuto das 19h48, quando o meu amigo Visgolho me telefonou. Nem por sombras imaginava o serão que iria ter…
Quase no fim de um turno calmo em que falei durante muito tempo sobre Fundos de Investimentos e as oscilações do mercado económico, sou presenteado com jantar admirável e uma sobremesa seis estrelas.
O mais curioso foi que o tempo em que nos decidimos sobre qual o restaurante a escolher foi o mais reduzido possível.
http://enclave.restaunet.pt/cozinha.asp. Aceitei de imediato.
Quando chegámos, a sala estava vazia e assim continuou, o que tornou as coisas bastante próximas da perfeição. A simpatia e simplicidade das pessoas que nos atenderam, logo à chegada, foram pontos a favor; a qualidade da Cachupa elevou a fasquia a um nível pouco habitual; o vinho estava à temperatura ideal e quando assim é qualquer Quinta de Cabriz ou Meia Encosta (o vinho escolhido por nós) rapidamente ganha traços de Cartuxa ou Barca Velha (permitam-me a hipérbole pois estou mesmo entusiasmado).
Voltando à qualidade da Cachupa, quero apresentar as minhas desculpas às minhas irmãs e ao meu irmão, mas foi uma das Cachupas mais bem confeccionadas que tive a oportunidade de comer, entenda-se alarvar.
De súbito, ouvimos uns acordes de Cavaquinho e de Guitarra em jeito de afinação e em menos de nada estávamos perante dois músicos que tocaram, entre outros, com Bana, Cesária Évora, Ildo Lobo, Mayra Andrade…, numa sala só para mim e para o mano Visgolho. Se a noite estava a ser perfeita tornou-se fascinante.
A primeira parte da sobremesa foi servida em versão acústica, só com guitarra e cavaquinho, a segunda com um vocalista que num tom familiar interpretou diversos temas num ambiente descontraído e familiar.
No fim privamos com os músicos e trocamos umas ideias num registo cliché, ainda como que cereja no topo do bolo.
Vai correr tudo bem mano Vesgo…
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
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