A ideia que as Mulheres deveriam vir acompanhadas de um livro de instruções não é original, nem tão pouco recente. Não obstante, gostaria de dedicar algumas linhas deste tema tão agradável, na nossa taberna virtual.
As estatísticas dizem que as Mulheres falam mais que os homens, ou melhor, os homens falam apenas o essencial. As mesmas estatísticas afirmam que o Homem fala mais no período “engate”, reduzindo substancialmente o número de vocábulos proferidos após a fase anteriormente mencionada, significando este facto, que o Homem é uma criatura, que na companhia da Mulher, tem tendência para se tornar monossilábico.
Todos os homens já foram abordados pelas suas Mulheres, esposas, namoradas, etc, com a mais complicada das questões…A sempre dificil e fatídica: “O que é que tu tens?”
Ora bem, como não quero que este texto (e eu enquanto autor) tenha qualquer conotação Machista, até porque admiro as Mulheres em todo o seu esplendor, aqui ficam algumas interpretações, da mais contundente das respostas dada por nós homens: o lacónico “Nada.” (seguido de um ligeiro encolher de ombros).
Estou certo que algumas Mulheres, as que reflectem sobre esta temática, terão aqui uma ajuda preciosioa e que poderá ser um catalizador das suas relações afectivas, pois vão estar perante a resposta ao maior dos enigmas da Humanidade: as interpretações do Nada masculino:
Interpretação I – A vida sexual não está tão activa quanto o desejado -basicamente tudo se resume a isto. Nós Homens, somos bastante previsíveis e o nosso instinto carnal sobrepõe-se à nossa eloquência.
Nada como o bom velho sexo para nos tornar mais faladores...
Depois existem as compras. Quem nunca discutiu com a mais-que-tudo numa ida às compras que lance a primeira pedra. Confesso que eu tenho dias…Há dias em que me sinto predisposto para tal e o resultado é bom...Mas depois, há os outros dias… Quanto a esses, posso adiantar que a Massimo Dutti do Chiado tem umas revistas porreiras e o sofá que está virado para os corredores do Grandella é muito confortável. Às vezes dão-nos rebuçados…Julgo que é por compaixão, pelos intermináveis momentos de espera...
Também não percebo porquê que quando vamos comprar detergente para a loiça, temos que parar no corredor das panelas de pressão ou no corredor das pás do lixo. Por isso, um livrinho era uma ajuda valiosíssima para desvendar esses segredos tão bem guardados.
Igual àqueles do Ikea, bem simples...
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Negligência Médica
Errar é humano…Se não fosse assim, não teriam inventado o lápis com a borracha numa das extremidades. E a Vodafone errou, mas atempadamente, reconsiderou e manteve mais uma cliente.
Passou-se com a minha Bicha. O telemóvel da minha Bicha teve um AVC, que lhe deixou com severas debilidades no lobo occipital, responsável pela apresentação das imagens no visor do enfermo aparelho. Dadas as incapacidades do paciente electrónico, em funcionar convenientemente, a minha Bicha (deveras preocupada) ligou para o neurocirurgião das telecomunicações, reportando o acidente e a gravidade do mesmo, pelo que foi convidada a passar numa das suas clínicas, de forma a discutirem a seriedade da lesão e acertarem pormenores, que dizem respeito uma coisa tão insignificante como o… dinheiro.
De salientar que o paciente, gozava de Seguro de Saúde, pois estava dentro da Garantia. Posto isto, a minha Bicha, preocupada com o bem-estar do pequeno Nokia, chamemos-lhe assim, dirige-se às instalações da Vodafone no Parque da Nações e interna o rapazote. Sem demoras, apresentam-lhe a factura: 70 Eur! Alegaram que tais lesões estão incluídas nas Exclusões (!!!) do seguro.
Mas era tarde e a situação pedia uma resolução urgente, pelo que o deixou na clínica. Porém, como na medicina e em tudo é sempre bom ouvir uma segunda opinião, no dia seguinte a minha Bicha falou com uma figura já recorrente deste pequeno espaço cibernético: Su Pinto de seu nome, que em boa hora a aconselhou em ir buscar o pequeno Nokia à clínica e leva-lo a ver outros especialistas.
No dia seguinte, a minha Bicha fez o contacto e disse que ia buscar o rapazote porque existiam outras clínicas que por um valor mais reduzido, executavam a mesma cirurgia, ao que eles assentiram, com alguma relutância. Minutos depois, a Vodafone contactou a minha Bicha, a comunicar que não só teriam todo o gosto em realizar a operação como iriam fazê-lo de forma completamente gratuita, pois o Seguro de Saúde - entenda-se Garantia - cobre este tipo de lesões, em situações excepcionais.
Acabo de falar com a minha Bicha, a operação correu bem e o pequeno Nokia tem alta hoje... mas este é o estado da Saúde em Portugal.
Passou-se com a minha Bicha. O telemóvel da minha Bicha teve um AVC, que lhe deixou com severas debilidades no lobo occipital, responsável pela apresentação das imagens no visor do enfermo aparelho. Dadas as incapacidades do paciente electrónico, em funcionar convenientemente, a minha Bicha (deveras preocupada) ligou para o neurocirurgião das telecomunicações, reportando o acidente e a gravidade do mesmo, pelo que foi convidada a passar numa das suas clínicas, de forma a discutirem a seriedade da lesão e acertarem pormenores, que dizem respeito uma coisa tão insignificante como o… dinheiro.
De salientar que o paciente, gozava de Seguro de Saúde, pois estava dentro da Garantia. Posto isto, a minha Bicha, preocupada com o bem-estar do pequeno Nokia, chamemos-lhe assim, dirige-se às instalações da Vodafone no Parque da Nações e interna o rapazote. Sem demoras, apresentam-lhe a factura: 70 Eur! Alegaram que tais lesões estão incluídas nas Exclusões (!!!) do seguro.
Mas era tarde e a situação pedia uma resolução urgente, pelo que o deixou na clínica. Porém, como na medicina e em tudo é sempre bom ouvir uma segunda opinião, no dia seguinte a minha Bicha falou com uma figura já recorrente deste pequeno espaço cibernético: Su Pinto de seu nome, que em boa hora a aconselhou em ir buscar o pequeno Nokia à clínica e leva-lo a ver outros especialistas.
No dia seguinte, a minha Bicha fez o contacto e disse que ia buscar o rapazote porque existiam outras clínicas que por um valor mais reduzido, executavam a mesma cirurgia, ao que eles assentiram, com alguma relutância. Minutos depois, a Vodafone contactou a minha Bicha, a comunicar que não só teriam todo o gosto em realizar a operação como iriam fazê-lo de forma completamente gratuita, pois o Seguro de Saúde - entenda-se Garantia - cobre este tipo de lesões, em situações excepcionais.
Acabo de falar com a minha Bicha, a operação correu bem e o pequeno Nokia tem alta hoje... mas este é o estado da Saúde em Portugal.
Momentos de Gloria
Foi assim que me senti hoje, depois de uma grande corrida, da esquina da Avenida de Berna com a Rua Laura Alves até à paragem do 26, situada na Avenida Conde Valbom.
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
O Trolley dela...
O Trolley dela não é novo. Porém, se estabelecêssemos uma comparação entre o Trolley dela e um automóvel em segunda mão, que estivesse para venda e o comprador questionasse sobre a quilometragem, o vendedor certamente mentiria, invocando que o carro teria muitos menos quilómetros. Mas a verdade é que o Trolley dela tem (para ser exacto) 1 00 5296 mil km.
Falo-vos de uma amiga que muito provavelmente tem raízes ciganas, não apenas por gostar de festas que duram três dias, mas pela sua personalidade nómada, que se faz sentir particularmente na época estival. O seu porto de abrigo fica localizado na cidade de Portalegre, que mais parece um aeroporto internacional, onde faz escala para os mais diversos pontos do Mundo.
Antes de escrever estas linhas fui informado que o Trolley dela foi visto em Cuba…ali para os lados de Ferreira do Alentejo.
Passei cerca de 12 dias de férias no Rogil e por diversas vezes tomámos o pequeno-almoço na Padaria do Rogil, onde trabalha uma padeira que durante o dia é uma diligente empregada de Balcão e à noite uma men eater como canta a açoriana. Sempre nos questionámos do motivo das filas em tal padaria, todavia e após algumas teorias cheguei à conclusão que se devia ao facto de a partir das 7h30 da manhã (dos dias em que o Trolley dela foi visto no Rogil!!) não ser possível dormir no Rogil.
Havia um som que nos impedia de dormir.
O som, esse, nunca se soube de onde vinha. Não era um som estridente, mas estranho…Lamentavelmente, o meu vocabulário é limitado e não consigo encontrar uma palavra para o descrever. Acontece que as pessoas, por não conseguirem dormir, dirigiam-se para a padaria e como os empregados não estavam preparados para receber tanta gente, rapidamente se formavam filas intermináveis. O tema de conversa dos clientes ao balcão era, invariavelmente, o som que lhes impedia de dormir.
Nos dias em que o Trolley dela foi visto no Rogil, ela descobriu que tem uma respiração um pouco mais ofegante…quando dorme.
Falo-vos de uma amiga que muito provavelmente tem raízes ciganas, não apenas por gostar de festas que duram três dias, mas pela sua personalidade nómada, que se faz sentir particularmente na época estival. O seu porto de abrigo fica localizado na cidade de Portalegre, que mais parece um aeroporto internacional, onde faz escala para os mais diversos pontos do Mundo.
Antes de escrever estas linhas fui informado que o Trolley dela foi visto em Cuba…ali para os lados de Ferreira do Alentejo.
Passei cerca de 12 dias de férias no Rogil e por diversas vezes tomámos o pequeno-almoço na Padaria do Rogil, onde trabalha uma padeira que durante o dia é uma diligente empregada de Balcão e à noite uma men eater como canta a açoriana. Sempre nos questionámos do motivo das filas em tal padaria, todavia e após algumas teorias cheguei à conclusão que se devia ao facto de a partir das 7h30 da manhã (dos dias em que o Trolley dela foi visto no Rogil!!) não ser possível dormir no Rogil.
Havia um som que nos impedia de dormir.
O som, esse, nunca se soube de onde vinha. Não era um som estridente, mas estranho…Lamentavelmente, o meu vocabulário é limitado e não consigo encontrar uma palavra para o descrever. Acontece que as pessoas, por não conseguirem dormir, dirigiam-se para a padaria e como os empregados não estavam preparados para receber tanta gente, rapidamente se formavam filas intermináveis. O tema de conversa dos clientes ao balcão era, invariavelmente, o som que lhes impedia de dormir.
Nos dias em que o Trolley dela foi visto no Rogil, ela descobriu que tem uma respiração um pouco mais ofegante…quando dorme.
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Parabéns Cunhado!
Como psicólogo que és, queria partilhar contigo o que vejo nesta imagem do famoso Teste de Rochard, para saber se estou no bom caminho ou se tenho um comportamento desviante que porventura me levará à Loucura:
Vejo nesta imagem: cavalos-marinhos, o bigode de um cowboy, um gold fish, a Torre Eiffel, o simbolo do Cancro, um soutien e duas tulipas.
Parabéns Cunhado!!
Vejo nesta imagem: cavalos-marinhos, o bigode de um cowboy, um gold fish, a Torre Eiffel, o simbolo do Cancro, um soutien e duas tulipas.
Parabéns Cunhado!!
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Duvida
Hoje no Chiado vi o filho quer dizer a filha, ou melhor o filha, aliás a filho…o coiso do Néné...
sábado, 18 de agosto de 2007
One Man Show
Estava na Estação de Metro Alvalade, quando entra um Dread: calção abaixo do rabo, T-shirt do 50 Cent, colar do 50 Cent, casaco de fato de treino branco (com o capuz na cabeça) e uns Ray Ban espelhados no rosto. Tinha aquele andar típico dos rappers americanos…calçava uns chinelos que demonstravam já algum cansaço. Estira-se no banco, em pose de Gangsta Rapper.
Não era um Rapper, mas era Gangsta.
Duas estações à frente, entram os Fiscais. O Primo não perde a pose.·Começa a rotina da apresentação dos títulos de viagem, fossem eles passes ou bilhetes. O Primo, com os pés no banco da frente, de braços cruzados, mantém a postura. Os fiscais aproximam-se...
Ao chegarem ao “nosso” Primo, os fiscais, pedem-lhe o respectivo bilhete e perante tal pedido eu e a plateia daquela carruagem de Metro fomos brindados com uma interpretação teatral fabulosa, digna de um Globo de Ouro. Ao melhor estilo do Fernando Mendes em Nós os Ricos. O tema da interpretação era: “Onde está o bilhete…que não comprei?”
Nisto, o Primo, apalpava bolsos, abria e fechava a carteira, olhava para debaixo do banco procurando o utópico bilhete e com a subtileza de um elefante numa loja de porcelanas, vai-se aproximando da porta, numa clara tentativa de fuga. O fiscal, que pesava pouco mais de 107 kg, facilmente entendeu o elaborado plano de fuga e quando o Primo tentou fugir, nem teve de se mexer…Já estava na porta.
Houve ainda um pequeno momento de tensão e alguns empurrões, mas o Primo, foi cercado por um grupo de fiscais que apareceram sabe-se lá de onde e a coisa rapidamente serenou. Foi convidado a sair do Metro e apresentada a consequente coima.
Moral da história: perante a adversidade, vale sempre a pena tentar fazer valer qualquer dote que tenhamos, seja ele o da interpretação teatral ou qualquer outro, mais que não seja para animar o pessoal. Eu diverti-me.
Não era um Rapper, mas era Gangsta.
Duas estações à frente, entram os Fiscais. O Primo não perde a pose.·Começa a rotina da apresentação dos títulos de viagem, fossem eles passes ou bilhetes. O Primo, com os pés no banco da frente, de braços cruzados, mantém a postura. Os fiscais aproximam-se...
Ao chegarem ao “nosso” Primo, os fiscais, pedem-lhe o respectivo bilhete e perante tal pedido eu e a plateia daquela carruagem de Metro fomos brindados com uma interpretação teatral fabulosa, digna de um Globo de Ouro. Ao melhor estilo do Fernando Mendes em Nós os Ricos. O tema da interpretação era: “Onde está o bilhete…que não comprei?”
Nisto, o Primo, apalpava bolsos, abria e fechava a carteira, olhava para debaixo do banco procurando o utópico bilhete e com a subtileza de um elefante numa loja de porcelanas, vai-se aproximando da porta, numa clara tentativa de fuga. O fiscal, que pesava pouco mais de 107 kg, facilmente entendeu o elaborado plano de fuga e quando o Primo tentou fugir, nem teve de se mexer…Já estava na porta.
Houve ainda um pequeno momento de tensão e alguns empurrões, mas o Primo, foi cercado por um grupo de fiscais que apareceram sabe-se lá de onde e a coisa rapidamente serenou. Foi convidado a sair do Metro e apresentada a consequente coima.
Moral da história: perante a adversidade, vale sempre a pena tentar fazer valer qualquer dote que tenhamos, seja ele o da interpretação teatral ou qualquer outro, mais que não seja para animar o pessoal. Eu diverti-me.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
En'clave
Passava um minuto das 19h48, quando o meu amigo Visgolho me telefonou. Nem por sombras imaginava o serão que iria ter…
Quase no fim de um turno calmo em que falei durante muito tempo sobre Fundos de Investimentos e as oscilações do mercado económico, sou presenteado com jantar admirável e uma sobremesa seis estrelas.
O mais curioso foi que o tempo em que nos decidimos sobre qual o restaurante a escolher foi o mais reduzido possível.
http://enclave.restaunet.pt/cozinha.asp. Aceitei de imediato.
Quando chegámos, a sala estava vazia e assim continuou, o que tornou as coisas bastante próximas da perfeição. A simpatia e simplicidade das pessoas que nos atenderam, logo à chegada, foram pontos a favor; a qualidade da Cachupa elevou a fasquia a um nível pouco habitual; o vinho estava à temperatura ideal e quando assim é qualquer Quinta de Cabriz ou Meia Encosta (o vinho escolhido por nós) rapidamente ganha traços de Cartuxa ou Barca Velha (permitam-me a hipérbole pois estou mesmo entusiasmado).
Voltando à qualidade da Cachupa, quero apresentar as minhas desculpas às minhas irmãs e ao meu irmão, mas foi uma das Cachupas mais bem confeccionadas que tive a oportunidade de comer, entenda-se alarvar.
De súbito, ouvimos uns acordes de Cavaquinho e de Guitarra em jeito de afinação e em menos de nada estávamos perante dois músicos que tocaram, entre outros, com Bana, Cesária Évora, Ildo Lobo, Mayra Andrade…, numa sala só para mim e para o mano Visgolho. Se a noite estava a ser perfeita tornou-se fascinante.
A primeira parte da sobremesa foi servida em versão acústica, só com guitarra e cavaquinho, a segunda com um vocalista que num tom familiar interpretou diversos temas num ambiente descontraído e familiar.
No fim privamos com os músicos e trocamos umas ideias num registo cliché, ainda como que cereja no topo do bolo.
Vai correr tudo bem mano Vesgo…
Quase no fim de um turno calmo em que falei durante muito tempo sobre Fundos de Investimentos e as oscilações do mercado económico, sou presenteado com jantar admirável e uma sobremesa seis estrelas.
O mais curioso foi que o tempo em que nos decidimos sobre qual o restaurante a escolher foi o mais reduzido possível.
http://enclave.restaunet.pt/cozinha.asp. Aceitei de imediato.
Quando chegámos, a sala estava vazia e assim continuou, o que tornou as coisas bastante próximas da perfeição. A simpatia e simplicidade das pessoas que nos atenderam, logo à chegada, foram pontos a favor; a qualidade da Cachupa elevou a fasquia a um nível pouco habitual; o vinho estava à temperatura ideal e quando assim é qualquer Quinta de Cabriz ou Meia Encosta (o vinho escolhido por nós) rapidamente ganha traços de Cartuxa ou Barca Velha (permitam-me a hipérbole pois estou mesmo entusiasmado).
Voltando à qualidade da Cachupa, quero apresentar as minhas desculpas às minhas irmãs e ao meu irmão, mas foi uma das Cachupas mais bem confeccionadas que tive a oportunidade de comer, entenda-se alarvar.
De súbito, ouvimos uns acordes de Cavaquinho e de Guitarra em jeito de afinação e em menos de nada estávamos perante dois músicos que tocaram, entre outros, com Bana, Cesária Évora, Ildo Lobo, Mayra Andrade…, numa sala só para mim e para o mano Visgolho. Se a noite estava a ser perfeita tornou-se fascinante.
A primeira parte da sobremesa foi servida em versão acústica, só com guitarra e cavaquinho, a segunda com um vocalista que num tom familiar interpretou diversos temas num ambiente descontraído e familiar.
No fim privamos com os músicos e trocamos umas ideias num registo cliché, ainda como que cereja no topo do bolo.
Vai correr tudo bem mano Vesgo…
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
A Vida Foi Bela
As minhas férias ficaram marcadas na minha cabeça…
Não só pela quantidade de belas praias que tive a oportunidade de conhecer, a gastronomia fantástica, a boa disposição das pessoas que estiveram à nossa volta, como pelo grande escaldão que apanhei na minha careca.
Na véspera da partida de férias e de forma a estar o mais apresentavel possível, resolvo ir ao barbeiro. Vou ao meu quarto, abro a primeira gaveta da cómoda e retiro o meu cabeleireiro privado. Uma máquina de rapar a cabeça comprada numa loja oriental por 12.90 € (não lhe chamo loja do chinês para não ferir susceptibilidades). O corte corria de feição, até que decido acertar uns tufos que tinham escapado. Opto pela máquina de barbear, possuidora de um golpe mais rente. Na sequência de um deslize (a máquina de barbear cortou muito mais rente) e de maneira a minimizar os estragos, leia-se ficar com uma careca sem diferenças capilares, opto pela Gillete, ficando com um couro cabeludo reluzente e livre de pelosidade, o que se veio a revelar fatal.
Ao fim de três dias de praia e apesar da utilização de protector solar, abate-se sobre a minha careca um enorme escaldão que me acompanhou durante os dias de ócio estival. Era vê-lo nas praias da Arrifana, do Amado, de Odeceixe, da Amoreira…
Porém, estas férias foram também marcadas pelo meu abandono do Surf, com um palmarés absolutamente desconcertante: cerca de 8 dias consecutivos a tentar pôr-me de pé…e nada.
Perde-se uma estrela do Surf e ganha-se uma constelação no Long Board.
Numa das visitas a Odeceixe, questiono ao dono de uma Surf Shop se compravam pranchas em 2ª mão e se tinha alguma maior para venda, ao que ele respondeu que sim. Depois de lhe dizer que estava a aprender a surfar ele pediu que lhe mostrasse a minha prancha. Assim que ele viu a prancha, acabou rapidamente com as minhas esperanças de algum dia me tornar num Kelly Slater e numa pronúncia alentejana divertidissíma diz-me: “Alcidis… com esta prancha nunca mais te pões de péii!!”
Depois de algumas negociações, apresenta-me a Maria Vinagre, uma australiana de 2 metros, e foi amor à primeira vista. Em menos de nada já estava em cima dela…Aconteceu na praia do Amado. Aquilo que não consegui em oito dias consegui-o em duas horas..Foi muito bom. Tão bom que até valeu um cigarro no fim..
Nestas férias certifiquei-me que mulheres e compras são inseparáveis. Se nalgum momento pensei que a minha Bicha fosse diferente, tive a prova do contrário. Ela e a namorada do déspota, paravam em tudo o que era banca de venda ambulante. Se porventura nalgum sítio houvesse algum hippie a vender ossos mastigados por um dos seus cães, elas paravam e ficavam a admirar as capacidades regurgitadoras do canino.
Já nós, os homens, temos uma proximidade latente com tascas e minis…é como o complexo de Electra, mas em relação à cerveja.
Mas de forma a poder beneficiar de mais momentos como estes, já estou a trabalhar…não obstante, habituar-me-ia rapidamente ao estilo de vida dos meus ultimos doze dias.
Não só pela quantidade de belas praias que tive a oportunidade de conhecer, a gastronomia fantástica, a boa disposição das pessoas que estiveram à nossa volta, como pelo grande escaldão que apanhei na minha careca.
Na véspera da partida de férias e de forma a estar o mais apresentavel possível, resolvo ir ao barbeiro. Vou ao meu quarto, abro a primeira gaveta da cómoda e retiro o meu cabeleireiro privado. Uma máquina de rapar a cabeça comprada numa loja oriental por 12.90 € (não lhe chamo loja do chinês para não ferir susceptibilidades). O corte corria de feição, até que decido acertar uns tufos que tinham escapado. Opto pela máquina de barbear, possuidora de um golpe mais rente. Na sequência de um deslize (a máquina de barbear cortou muito mais rente) e de maneira a minimizar os estragos, leia-se ficar com uma careca sem diferenças capilares, opto pela Gillete, ficando com um couro cabeludo reluzente e livre de pelosidade, o que se veio a revelar fatal.
Ao fim de três dias de praia e apesar da utilização de protector solar, abate-se sobre a minha careca um enorme escaldão que me acompanhou durante os dias de ócio estival. Era vê-lo nas praias da Arrifana, do Amado, de Odeceixe, da Amoreira…
Porém, estas férias foram também marcadas pelo meu abandono do Surf, com um palmarés absolutamente desconcertante: cerca de 8 dias consecutivos a tentar pôr-me de pé…e nada.
Perde-se uma estrela do Surf e ganha-se uma constelação no Long Board.
Numa das visitas a Odeceixe, questiono ao dono de uma Surf Shop se compravam pranchas em 2ª mão e se tinha alguma maior para venda, ao que ele respondeu que sim. Depois de lhe dizer que estava a aprender a surfar ele pediu que lhe mostrasse a minha prancha. Assim que ele viu a prancha, acabou rapidamente com as minhas esperanças de algum dia me tornar num Kelly Slater e numa pronúncia alentejana divertidissíma diz-me: “Alcidis… com esta prancha nunca mais te pões de péii!!”
Depois de algumas negociações, apresenta-me a Maria Vinagre, uma australiana de 2 metros, e foi amor à primeira vista. Em menos de nada já estava em cima dela…Aconteceu na praia do Amado. Aquilo que não consegui em oito dias consegui-o em duas horas..Foi muito bom. Tão bom que até valeu um cigarro no fim..
Nestas férias certifiquei-me que mulheres e compras são inseparáveis. Se nalgum momento pensei que a minha Bicha fosse diferente, tive a prova do contrário. Ela e a namorada do déspota, paravam em tudo o que era banca de venda ambulante. Se porventura nalgum sítio houvesse algum hippie a vender ossos mastigados por um dos seus cães, elas paravam e ficavam a admirar as capacidades regurgitadoras do canino.
Já nós, os homens, temos uma proximidade latente com tascas e minis…é como o complexo de Electra, mas em relação à cerveja.
Mas de forma a poder beneficiar de mais momentos como estes, já estou a trabalhar…não obstante, habituar-me-ia rapidamente ao estilo de vida dos meus ultimos doze dias.
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Belle Époque
Terminaram 15 dias de umas férias fantásticas!
Neste momento o meu ritmo é lento, muito lento mesmo…Espero recuperar a dinâmica brevemente…Até lá, sigo devagarinho…
Neste momento o meu ritmo é lento, muito lento mesmo…Espero recuperar a dinâmica brevemente…Até lá, sigo devagarinho…
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