Após 30 anos de Salazarismo e de analfabetismo, vivemos finalmente numa época em que o cidadão comum tem acesso à educação em geral e à Literatura em particular, incluindo as sempre informativas e elucidativas fotonovelas, cuja actriz principal era uma jovem de nome Gina.Temos acesso aos grandes autores, de Nietzsche a Mantorras (Livro Directo – Prime Books 2007), bem como a literatura altamente galardoada. Mas nem sempre o facto de a Literatura ser galardoada, significa que o prémio tenha sido pela qualidade da escrita, mas sim pela estranheza da publicação.
Pois bem. Os Prémios Diagram galardoam o livro mais excêntrico do ano. O prémio deste ano foi para: “Os funcionários dos correios rurais gregos e os seus números de carimbo."
Mas ao longo de 30 anos de existência foram premiados os livros mais bizarros e lembrei-me de partilhar alguns deles com V. Exas:
1978 – Acta dos Debates do 2º Encontro Internacional sobre Ratos Nus.
1979 – A dona de prostíbulo na qualidade de gerente empresarial: Gestão de carreira na Prostituição em Bordel
1980 – A Alegria dos Frangos.
1982 – A População e outros problemas. (Publicações Nacionais da China)
1985 – Crescimento natural do busto em toda a sua pujança. Como potenciar os 90% restantes do seu espírito para aumentar a dimensão dos seus seios.
1986 – Sadismo oral e personalidade vegetariana.
2003 – O Grande Livro das histórias equestres de lésbicas.
2004 – Trate o seu cavalo à prova de bombas.
2005 – Pessoas que não sabem que morreram: como se alojam em transeuntes inocentes e o que fazer.
2006 – Carrinhos de supermercados extraviados do nordeste dos EUA. Um guia de identificação no terreno.
Não há prisão de ventre…Há maus livros.






Diariamente utilizamos palavras, às quais damos o nome de estrangeirismos, sem sequer pensar na origem das mesmas. São palavras que fazem parte do nosso vocabulário e nos facilitam a comunicação. Por norma, estas palavras não têm o equivalente morfológico na Língua Portuguesa e algumas delas são palavras que são criadas na sequência de alguma descoberta/invenção ou investigação (etc.) de alguém e que acaba por, posteriormente, personificar o feito.


