terça-feira, 22 de junho de 2010

Pearl Jam

RESTAM APENAS 1100 BILHETES PARA DIA 10!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Coisas que ando a ler

Há dias comprei um livro chamado Vitalogy. Trata-se exactamente do livro que esteve na origem do álbum dos Pearl Jam. Comprei-o na sequência de um artigo do jornal I.

Acho o livro genial, dentro do género. Pequeno parêntesis: Esta expressão é adequada para um sem número de situações: “Ela é bonita, dentro do género.” (é horrível); “A comida estava boa, dentro do género” (intragável); “A roupa é gira, dentro do género.” (parece um palhaço). Parêntesis fechado.

De volta ao livro, escrito em 1899 por E. H. Ruddock, trata-se de “uma enciclopédia sobre a saúde e o lar”, que desde o inicio nada tem de normal. Tem um pequeno índex/glossário, com a definição de alguns termos como:

Medir – Exactidão em decifrar proporções
Tempo – Capacidade de recordar acontecimentos
Individualidade – Ser observador próximo ou não.

O autor diz-nos também que Como o livro deve ser lido. Começa-se pela página 54: Bebidas Alcoólicas.

Mas para vos ilustrar a genialidade deste livro, dentro do género, deixo-vos algumas passagens:

Prevenir a queda de cabelo: faça uma decocção forte de casca de carvalho branco e use-a à vontade. É melhor usar pouco de cada vez e faze-la de fresco todos os quinze dias.

(…) As seguintes regras devem ser cuidadosamente estudadas e tidas em mente:

Duas pessoas com compleições e temperamentos semelhantes não deverão nunca casar-se. Se o fizerem será malogro garantido.

Duas pessoas altas e magras ou duas pessoas baixas e gordas não se devem casar.

Um homem não deve casar com uma mulher repressora, caprichosa ou adoentada ou que ralha com os seus irmãos mais novos.

As pessoas nunca deviam ir a um banquete excepto em situações óbvias; de outra forma prejudicam a saúde e reduzem a esperança média de vida. Como regra, as pessoas deviam dormir em camas separadas. É muito mais saudável.

É um livro divertido, dentro do género.

Conversas de Trabalho

- Se a Felismina não fosse tão simpática e tão bem disposta e andasse sempre trombuda por aí, sabes como seria o nome dela?

- Não.

- Infelismina.

Grande!

Faz hoje oito dias que fui ao S. Luiz ver um dos concertos mais fantásticos que vi nos últimos tempos. A homenagem ao Bana. Um ícone da música cabo-verdiana. Como alguém disse na homenagem: a música não seria a mesma se não houvesse o Bana.

Do alto dos seus quase dois metros, durante toda a noite falou com a paixão musical que o torna único, sempre com um sentido de humor acutilante. Como quando a Laurinda Alves, que apresentou o espectáculo, lhe perguntou se tinha gostado da surpresa que o Tito Paris tinha feito ao aparecer, ele responde: “não fez mais que a obrigação dele”.

Pelo palco passaram muitos artistas, entre os quais destaco a Rita Lobo, sobrinha de Ildo Lobo, outra referência incontornável da música de Cabo Verde.

Uma noite de mornas e coladeras, que a meu ver teve o seu momento alto, quando Mayra Andrade abraçou Bana de forma sentida e carinhosa enquanto cantavam.

Julgo que a homenagem tenha sido um pouco longa, tendo em conta o estado de saúde de Bana, mas à parte disso, do facto de não se poder tirar fotos, dos capos, leia-se funcionários do S. Luiz que pecam pela falta de descontracção e do senhor que estava no meu camarote que era completamente arrítmico nas palmas e nos batuques que fazia utilizando as suas pernas, foi simplesmente memorável.

Eu estive lá.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Foleira de Maio

Esta é a estória dela. Alguém que sempre manteve uma postura exemplar… até ao segundo dia da feira taurina de uma localidade que reclama a si a geografia de Ribatejo, mas na verdade é Estremadura.

Dotada de um low profile bastante profícuo, ela sempre conseguiu manter uma imagem imaculada (em comparação com outras pessoas que por motivos de ingestão de bebidas espirituosas adquirem um alter-ego**) …até ao segundo dia da feira taurina.

Se por um lado ela não partia um prato, no segundo dia da feira de Maio mais se assemelhava a um Elefante no Depósito da Marinha Grande. A sua fisionomia alterou-se. O olhar tornou-se estrábico, tão estrábico que se posasse para uma foto de uma revista do coração, muito provavelmente seria capa de uma revista de automóveis. O seu andar, que habitualmente é extremamente elegante, mais parecia o deambular de alguém com um taxa de alcoolemia de 4,25 g/l. Bem, verdade seja dita que a taxa dela não andava muito longe disto.

Por norma, ela é uma pessoa que respeita as leis de civismo pelas quais se rege a nossa sociedade, mas também neste aspecto se revelou. Não respeitou a ordem de uma fila para pagar o seu cartão repleto de vodkas (depois de uma noite de imperiais, tintos e lambruscos vários) e altivamente acercou-se da caixa registadora. Saliento também que se recusou a pagar o cartão de alguém que não pretendia esperar na fila e simpaticamente pediu para fazer esse favor. Resmungou como se tivesse esperado na fila pacientemente.

Já de dia, quando o organismo começou a pedir alimento, esmurrou e pontapeou a porta de um café que ainda se encontrava encerrado. “Estava possessa!” afirmaram alguns transeuntes que recusaram facultar a identificação com medo de represálias. Importa referir que nesta altura da noite/dia o seu figurino mais se assimilava ao de um canalizador que arranja um cano por baixo da bancada…bêbedo.

Por estes motivos, foi-lhe atribuído o galardão Foleira de Maio. A cerimónia terá lugar no próximo dia 09.11.2010.

**o seu alter-ego é Lassalete

As coisas que eu oiço...

"Eu não gostava de ser preta, preta, escarumba... mas mulatinha não me importava!"

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dia Mundial da Criança

À Alice, à Kika, à Inês, ao Miguel, ao Vasco, à Rita, às Madalenas (à da Vanda e à da Lara), à Carolina, ao Diogo, ao Zé Pedro (que ainda está para chegar), à Mia, aos gémeos (são meninos ou meninas?) da Frida, aos sobrinhos do César e da Vanda, à Caetana e ao Mateus, aos sobrinhos da Marta (um é bem pequenino) e às crianças em geral, deixo-vos a piece advice: aproveitem o tempo de criança da melhor maneira possível porque o governo está a pensar em aumentar a Idade da Reforma para os 67 anos…