quarta-feira, 2 de abril de 2008

Gregory House

Sempre que passo um fim-de-semana na Moita, sou altamente infectado por um vírus denominado de “Mais do Mesmo”. O meu sistema imunitário fica desprotegido e fico bastante vulnerável, correndo mesmo o risco de poder ser vítima de um óbito por sobredose de gargalhadas, a morte mais comum nos doentes infectados por este vírus. Não obstante uma ida à Moita, pode também significar Hemorróidas, principalmente se as pessoas que estiverem sentadas ao seu lado num jantar, tiverem o cuidado de condimentar a sua refeição com especiarias picantes…

Mas os sintomas de “Mais do Mesmo” manifestam-se pela quantidade de gargalhadas libertadas, aliado a um estado de alma bastante licoroso. Esta enfermidade é altamente contagiosa e o perigo de Epidemia é bastante elevado. Foi reportado o caso de um casal infectado, numa localidade próxima da Moita (Lavradio). O casal tem uma filha que, ao que tudo indica, nasceu já com o vírus no seu organismo.

Este Vírus provoca também outro tipo de alterações no metabolismo das pessoas infectadas, estou a falar de Estrangeirismo e Dislexia. De forma a comprovar esta teoria, apresento três casos alarmantes:

1º Caso – Estrangeirismo: Habitualmente quando deixamos cair um prato ou um copo e se por acaso nos cortamos é comum soltarmos um “Ora Bolas!” ou até mesmo uma expressão vernácula, mas na Moita os infectados de “Mais do Mesmo”, largam: ”God Damn Fuck The Jam”… Desconhece-se o motivo para tal facto.

2º Caso – Dislexia: Estes, são casos mais gravosos, senão vejamos: a Mãe do Míudo Ruivo preconiza a existência de uma “Selecção Nacional de Futebol de Rugby”, o que lhe confere o nível IV, nos cinco estágios desta virose.

3º Caso – Dislexia Galopante: esta é uma situação em que há uma fusão entre “Mais do Mesmo” e Verborreia. A paciente afirmava que as iniciais do jipe UMM, significavam Uma Grande Merda…Preocupante, se considerarmos a inexistência da letra G na marca do bólide.

Por último, relato algumas derivações desta doença. A mais comum, torna os doentes de “Mais do Mesmo”, vítimas de Sindroma de Fernando Mendes (apresentador do Preço Certo). O meu caso particular é prova disso, quando afirmo que a localidade de Funchalinho (uma localidade da freguesia de Caparica, concelho de Almada) se situa... na Madeirinha. Contudo a vítima em estado mais avançado é o Pai do Míudo Ruivo. Transcrevo, de seguida, o diálogo que prova este inquietante caso de saúde pública:

"- Sabias que o Wen (forcado do Aposento da Moita) já não pega?" – Pergunto eu.

Resposta:

"- Então?...Gripou-lhe o motor? "

Na Moita, estamos à espera de uma consulta com o Dr. House.

2 comentários:

Sergei disse...

:)

Por mais que eu tente escrever, nada transmite na íntegra os episódios sucessivos que se vivem no seio deste grupo marado.

Se houvesse uma série, um filme, um documentário, qq coisa que compilasse fielmente o que sucede, eu não perdia um episódio que fosse. Ou então tava sempre batido no YouTubi a recordar. :P


Venham mais fds's destes, vivam os alucínios colectivos, viva a amizade sorridente. ;)

Anónimo disse...

...foi simplesmente espantástico...adoro-vos! :)))))))
Quando é que é a próxima???

ASS:Prima do Pai do miudo Ruivo que por sua vez faz parte do agregado familiar do casal infectado que vive no Lavradio...