quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A última

Não faço mais tatuagens! Já tenho a minha dose de tinta (e dor).
Ainda pensei em ir a este estudio, mas decidi-me pelo Lisboa Ink (que aconselho a quem estiver a pensar em tatuar-se).

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sub-Real!

A reter:

  1. "já levei o Fonseca no meu nome do Bilhete de Identidade"
  2. "ele já respeitava a minha cara"
  3. "eu gosto muito da pessoa"
  4. "olha a vergonha da tua cara"
  5. "muito hipócritos"
  6. "eu tenho lá umas coisas que eu precisava delas e a mim não me dão"
  7. "que coisas é que são?"
  8. "coisas de valor...cassetes e roupas e muitas coisas"
  9. "esse vestido pela factura..foi 12.000 € "
  10. "é um bocado Degotado"
  11. "Deus que nos quis unir e Iemanjá nos quis unir"
  12. "mesmo garras memo qu'eu continuo a amar ele
  13. "eu sou a inveja das bichas de Lisboa"
  14. "entrar dentro dum buraquinho estido d'homem e sair de lá de mulher"
  15. "e saber pintar uma cara que muitas as bichas vivem só pa droga"
  16. " a minha profissão é chefe de cozinha (...) cá dentro mora o bichinho mesmo de pintar a cara, pôr umas pestanas e pôr uns saltos altos"
  17. "calçoes bem curtinhos"
  18. "canta por mim, mas eu vou cantar em francês chante pour moi"
  19. "não tou repesa"
  20. "fui sempre uma pessoa muito à frentex"
  21. "o governo fez o obséquio"
  22. "a Flora vem?"



Marta Pablo: És a minha Nigga!

Monhé
DEF
Vesga
Badocha
Mouca
Preta

Sempre me ensinaram que para traduzir é preciso muito mais que saber línguas estrangeiras. Os requisitos, ditos, essenciais pressupõem uma boa dose de cultura geral, uma pitada bom senso e muita inteligência para saber contextualizar a especificidade da palavra traduzida.

Não me pareceria sensato, que num artigo sobre Oftalmologia em que se aborda o estrabismo, se traduzisse Vesgo em vez de Estrábico. Creio que poderia ferir algumas susceptibilidades. Da mesma forma que na autobiografia de Marlee Beth Matlin a referenciassem como: “aquela actriz mouca”. Seria no mínimo indelicado.

Entre o ferir susceptibilidades, a indelicadeza e talvez a falta de bom senso, encontrei a Marta Pablo. Uma jornalista da revista Elle, que traduziu um artigo do Washington Post, escrito por uma jornalista americana, de seu nome Robin Givhan.

Pois bem, o artigo, na sua língua original descrevia Michelle Obama com o adjectivo Black. Ora bem, a tradução desta palavra não foi nada feliz. O termo Black, foi erroneamente traduzido como Preta.

Se para uma jornalista as diferenças entre os termos Black e Nigger, não são evidentes (?), há que fazer o trabalho de investigação. Caso contrário, acaba por resultar no mesmo que que dar o nome de Overbooking a uma agência de viagens… Ou seja um belo tiro no pé.

Cara Marta, não irei dissertar ou explanar sobre as diferenças entre os termos acima referidos, apenas lhe deixo a sugestão de traduzir com um pouco mais atenção.

Mas como me parece uma rapariga simpática, deixo-lhe uma dica: aquelas palavras lá em cima, NÃO devem ser utilizadas, num contexto semelhante. Pode parecer mal…