Na passada semana experienciei um episódio curioso…Com obras a decorrer no prédio cujas traseiras dão para o meu pátio, o meu vizinho tinha necessidade de pintar a parede. Acontece que para o fazer necessitava entrar em minha casa e consequentemente autorização para faze-lo.
Foram feitas diversas tentativas para estabelecer contacto com a minha pessoa, mas em vão…
Até que um dia, ao deslocar-me ao pátio para sou confrontado com essa tal ancestralidade de que falava há pouco…
Como o meu vizinho não conseguia falara comigo, decidiu enviar-me não com a ajuda dos TT, mas sim com a ajuda…do seu pintor.
Do céu descia um fio de nylon, com aproximadamente 15 a 20 metros, uma mola na extremidade com uma carta. O envelope dizia: “Cumprimentos vizinho”. No interior, num português com erros típicos de um inglês em Portugal, estava o pedido para eu autorizar a pintura do prédio.
Inusitado, estranho e antiquado…Mas eficaz.
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