Do alto dos seus quase dois metros, durante toda a noite falou com a paixão musical que o torna único, sempre com um sentido de humor acutilante. Como quando a Laurinda Alves, que apresentou o espectáculo, lhe perguntou se tinha gostado da surpresa que o Tito Paris tinha feito ao aparecer, ele responde: “não fez mais que a obrigação dele”.
Pelo palco passaram muitos artistas, entre os quais destaco a Rita Lobo, sobrinha de Ildo Lobo, outra referência incontornável da música de Cabo Verde.
Uma noite de mornas e coladeras, que a meu ver teve o seu momento alto, quando Mayra Andrade abraçou Bana de forma sentida e carinhosa enquanto cantavam.
Julgo que a homenagem tenha sido um pouco longa, tendo em conta o estado de saúde de Bana, mas à parte disso, do facto de não se poder tirar fotos, dos capos, leia-se funcionários do S. Luiz que pecam pela falta de descontracção e do senhor que estava no meu camarote que era completamente arrítmico nas palmas e nos batuques que fazia utilizando as suas pernas, foi simplesmente memorável.
Eu estive lá.
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