segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Brites de Almeida

A generalidade das pessoas gosta de uma boa fofoca. É algo que é transversal a todos os estratos sociais. Existe muita gente que gosta de especular sobre a vida alheia e isso é algo que agrada às massas. Há quem faça disso profissão…Catapultados pelos média alguns destes opinion makers (a meu ver não lhes atribuía o anglicismo mas sim um termo mais prosaico como coscuvilheiros/as) julgam-se autênticos Conselheiros de Estado.

No entanto e tendo em consideração que existe tanta gente interessada na vida alheia, o Ministério da Educação poderia optimizar este recursos que se regem por princípios tão nobres como a futilidade, para algo de proveitoso, como leccionar aulas de História.

Já pensaram no interesse dos alunos se as aulas de história fossem dadas como fofocas…Aumentava substancialmente garanto-vos eu.

Relatar a o episódio da Padeira de Aljubarrota, com pequenos pormenores mais supérfluos confere um outro elan a este feito histórico: “ela era feia e vestia-se mal” , “tinha sete amantes castelhanos que escondia no forno”; Fixou-se em Aljubarrota porque foi raptada para trabalhar num bordel”

Já o caso do misógino Henrique VIII, seria ainda mais delicioso se adicionasse à receita alguns ingredientes como: “casou seis vezes pois as mulheres não conseguiam atingir orgasmos, visto não ser muito bem dotado sexualmente”; Catarina de Aragão foi rejeitada por ser estéril, mas na verdade teve quatro filhos com um muçulmano negro (que comercializava curtumes)."

Ver o Cláudio Ramos, a Lili Caneças ou a Cinha Jardim, como pessoas realmente úteis à sociedade seria algo tão pouco credível como D. Sebastião surgir do nevoeiro e acabar com a corrupção em Portugal.

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