segunda-feira, 22 de junho de 2009

Manual de Instruções

“Todas as unidades, mesmo as que possuem software actualizado podem ser infectadas com um vírus.”

“Por vezes terá de fazer o download de medicamentos para a unidade, a fim de restaurar a capacidade de funcionamento total.”

“As birras ocorrem por o sistema da unidade estar sobrecarregado com actualizações de programas que têm lugar durante esta fase.”

De que falo eu perguntam vocês?

Esta terminologia poderia facilmente ser aplicável a um qualquer programa informático, desenvolvido por Engenheiros Informáticos do M.I.T. Mas efectivamente, o sustentáculo desta linguagem tão técnica está relacionado com…Bebés (!).

Cheguei a este livro, pois a cria da sobrinha da minha senhoria (que sequência esta!) está numa fase de birras. O livro foi escrito por Brett R.Kuhn e Joe Borgenicht e destina-se a auxiliar papás e mamãs na transição de bebé para criança, que neste pedagógico livro são carinhosamente designados como Unidades.

Com este livro os Pais estão devidamente munidos de dicas e técnicas que impedem a formatação do disco da Unidade, uma vez que existem Unidades com Trojans que são extremamente difíceis de remover…mas aí recorre-se a um sistema tão antigo como o ábaco: a bela da Palmada.

1 comentário:

Anónimo disse...

Hoje apeteceu-me (credo… que déjà vu) escrever no teu blog.
Faço poucas aparições porque deixo isso para os pastorinhos, na Cova da Iria, aos dias 13. Porém, hoje encarnei na Irmã Lúcia (já tenho os óculos e o buço) e estou imbuída do espírito lamechas.
Concordo contigo quando falas da genialidade do Michael Jackson.
O tipo era, de facto, um perfeccionista naquilo que fazia. Mas talvez tenha sido esse mesmo o problema dele: a busca incessante pela perfeição.
Quis ser o mais belo, o mais amado, o mais feliz, o mais em tudo!
E nesta procura por um “Neverland”, perdeu-se completamente e, em simultâneo, o mundo artístico ficou mais pobre.
Acredito piamente que a próxima geração “conhecerá” o mito, devido à sua grandiosa capacidade de produzir espectáculos, escrever fabulosas cantigas, pela sua inovação e excentricidade nas danças que imaginava e punha em prática. O seu lado mais obscuro será lembrado apenas de relance.
Naquela noite, lembrou-me de sentir pena e pensar que acabava de desaparecer da terra mais um artista na minha geração. Este pensamento não deixa de ser assustador. Dei-me conta que estou a ficar velha e que hoje em dia a escolha é tanta que nem nos apercebemos quando acontece qualquer coisa a este ou aquele artista.
Está a banalizar-se a vida… os momentos felizes… os amigos.
Por isso, amigo, não posso deixar de te dizer que podes e deves comparar-te à estrela da música pop.
Sem falar nas semelhanças óbvias de quem partilha a mesma cor de pele, asseguro-te que és muito mais bonito que ele e, igualmente, genial no que fazes.
Também és único…
Somos amigos há já algum tempo, mas sei que no dia em que te conheci deverei ter cantado a música do Sérgio Godinho, em que ele “Com um brilhozinho nos olhos” canta a plenos pulmões que “hoje fiz um amigo
E coisa mais preciosa no mundo não há”.
Beijo
Frida